Neste Dia dos Pais, trazemos a história de um pai que, como tantos, tem a alegria de desfrutar deste presente. Vitor Cesar Simão é educador físico e ex-atleta
Redação Publicado em 08/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h39
O esporte e o exemplo de uma vida saudável são, com certeza, alguns dos maiores legados que um pai pode deixar para uma criança. Por outro lado, para um pai, poder acompanhar um filho ou filha fazendo a mesma atividade que ele é seguramente um dos melhores presentes que ele poderia ganhar.
Neste Dia dos Pais, trazemos a história de um pai que, como tantos, tem a alegria de desfrutar deste presente. Vitor Cesar Simão é educador físico e ex-atleta profissional de skate.
Ele começou a andar de skate há aproximadamente 25 anos, e logo o que era apenas uma diversão influenciada pelo irmão tornou-se parte importante da vida dele.
– Comecei a participar dos eventos locais e, naturalmente, meu nível foi melhorando. Desta forma, passei a buscar competições cada vez mais importantes, e com isso foram surgindo alguns apoios, patrocínios e incentivos. Quando me dei conta, estava representando o Brasil em eventos fora do país.
Sempre motivado pelos pais a ter um curso superior, Vitor conciliou a graduação em Educação Física à sua experiência profissional no skate para desenvolver uma metodologia de ensino para iniciantes. Em 2004, ele criou sua escola de skate, na atual Curitiba Skate Park.
A escola conta com alunos de todos os tipos, desde aqueles que têm medo, e não possuem nem o próprio skate, até aqueles mais corajosos ou com maior destreza. Segundo Vitor, idade também não é um fator limitante:
– Hoje a faixa etária média é de 9 a 12 anos, mas temos alunos de 5 a 45 anos. A hora ideal para começar vai depender muito do interesse da criança pelo skate – explica.
Com o desempenho fantástico e carismático dos jovens atletas brasileiros nas Olimpíadas de Tóquio, não é de se estranhar se este interesse for cada vez maior.
Com tanta proximidade e envolvimento do pai com o esporte, foi natural que, entre tantos alunos, também estivesse sua filha Marina, hoje com 12 anos. Apesar de não competir, como Vitor, ela gosta muito do skate e, embora os pais a incentivem bastante a praticar a atividade, eles também têm muito respeito pela individualidade dela.
– Não cobramos nada da Marina. Para mim, é nítido que ela usa o esporte como uma maneira de se expressar e se divertir. Este é, e espero que sempre seja, um momento especial para nos divertimos juntos – diz Vitor.
Para ele, ver a filha andando de skate é uma satisfação imensa.
– Saber que minha filha pode ter estas vivências e experiências por meio do esporte, tornando-se uma pessoa melhor, é o que mais importa – completa.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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