O nadador Ryan Lochte foi suspenso pela Agência Americana de Antidoping (Usada, sigla em inglês) até julho de 2019 por violação de doping. De acordo com o
Redação Publicado em 23/07/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h48
O nadador Ryan Lochte foi suspenso pela Agência Americana de Antidoping (Usada, sigla em inglês) até julho de 2019 por violação de doping. De acordo com o comunicado da Usada, o nadador americano de 33 anos, que ficou marcado no Brasil por ter inventado ser vítima de um assalto durante sua estadia nos Jogos Olímpicos Rio 2016, quebrou as regras ao fazer uma infusão intravenosa sem estar hospitalizado ou ter a licença para fazê-la. Dono de doze medalhas olímpicas, Lochte postou a foto realizando o procedimento em maio, o que deu origem à abertura da investigação.
Ryan Lochte (Foto: Martin Meissner / AP)
Ryan Lochte encara sua segunda punição em menos de dois anos. Dessa vez, a punição teve origem em uma foto postada – e já apagada – em maio pelo próprio Ryan Lochte, em que ele aparece fazendo uma infusão intravenosa, o que é proibido pelas regras de antidoping, a não ser que esteja hospitalizado ou seja liberado pelo órgão responsável. A Usada abriu uma investigação e decidiu suspender o nadador por 14 meses, retroativo desde maio, até julho de 2019. Afastado das piscinas, o nadador dono de 12 medalhas olímpicas perderá o campeonato nacional que será disputado nesta semana na Califórnia, onde competiria em quatro provas, e o Pan-Pacífico, em agosto deste ano. A punição põe em dúvida a esperança de Lochte de competir em Tóquio 2020.
Punições por este tipo de conduta são raras. De acordo com o banco de dados da Usada, apenas dois atletas foram suspensos por infusão intravenosa: um por seis e outro por 14 meses. Além disso, nos últimos 10 anos, nenhum nadador recebeu punição superior a um ano, nem mesmo os que foram flagrados com substâncias proibidas.
Nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, Lochte e outros três americanos se envolveram em uma confusão em um posto de gasolina, mas divulgaram para a imprensa e para a polícia que haviam sido roubados. Depois de comprovada a mentira, o nadador foi suspenso por 10 meses pela federação americana e foi processado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por falsa comunicação de crime.
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