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Reunião no BTG em São Paulo aproxima clubes “rivais” em discussões sobre a Liga

Enquanto a CBF discutia seu futuro e lidava com uma nova crise no Rio de Janeiro, grandes clubes do país se reuniam na sede do banco BTG em São Paulo para

Reunião no BTG em São Paulo aproxima clubes “rivais” em discussões sobre a Liga
Reunião no BTG em São Paulo aproxima clubes “rivais” em discussões sobre a Liga

Redação Publicado em 25/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 09h41


Enquanto a CBF discutia seu futuro e lidava com uma nova crise no Rio de Janeiro, grandes clubes do país se reuniam na sede do banco BTG em São Paulo para avançar nas discussões sobre a criação de uma liga para organizar o Campeonato Brasileiro.

Estiveram no encontro, organizado pela Codajas Sports Kapital, uma das empresas que pretende organizar a liga, dirigentes de Flamengo, Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos, Red Bull Bragantino, Cruzeiro, Vasco, Fluminense, Internacional, Grêmio e Atlético-MG.

Este último atuou como uma espécie de embaixador do “Forte Futebol”, movimento criado na semana passada por 10 clubes que se apresentam como emergentes – América-MG, Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Goiás e Juventude.

O Galo se comprometeu a levar o teor da conversa para os clubes do bloco, com o objetivo de fazê-los participar da próxima reunião, prevista para meados de março.

Atlético-MG campeão do Brasileiro 2021 — Foto: Pedro Vilela; getty

Atlético-MG campeão do Brasileiro 2021 — Foto: Pedro Vilela; getty

Dirigentes do grupo Forte Futebol consultados pelo ge confirmaram que este é o plano, mas deixaram claro que, sem a presença do bloco inteiro, nenhuma negociação deve avançar.

Na reunião ficou claro que ainda há muitas visões diferentes sobre o tema – há quem precise de dinheiro imediatamente, há quem pense em longo prazo. O grande nó em qualquer conversa sobre liga é a divisão do dinheiro. Esse assunto ficou para as próximas reuniões.

A Codajas pretende formar o que chama de “chassis” da liga, uma estrutura – esportiva, comercial, jurídica etc – que só num segundo momento passaria a captar investidores. Esse papel caberia ao BTG.

Procurando, o banco não quis comentar. Mas, segundo o ge apurou com pessoas que participaram das últimas reuniões, o banco avalia que caso formem uma liga os clubes brasileiros podem, no curto prazo, faturar até três vezes mais do que hoje.

O banco estima que, depois de formada a estrutura, a liga poderia receber os investimentos dentro de um prazo de 150 dias.

Ao contrário da XP, por exemplo, o BTG não pretende – pelo menos neste momento – atuar para buscar investidores em clubes interessados em se transformar em SAF. O foco do BTG é trabalhar pela formação da liga.

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GE

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