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Quais são as chances de medalha do Brasil na ginástica nas Olimpíadas?

A ginástica brasileira chega aos Jogos Olímpicos de Tóquio com diversas possibilidades de medalha, encabeçada por Arthur Zanetti, que busca sua terceira

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Redação Publicado em 15/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h44


Brasil chega com um leque grande de possibilidades, com destaque para Nory, Zanetti e Rebeca

A ginástica brasileira chega aos Jogos Olímpicos de Tóquio com diversas possibilidades de medalha, encabeçada por Arthur Zanetti, que busca sua terceira medalha nas argolas, e Arthur Nory, atual campeão mundial da barra fixa. No feminino, há uma incógnita grande pois Flavia Saraiva não competiu neste ano no solo, prova que seria sua principal chance, o mesmo acontecendo com o salto de Rebeca Andrade, que não foi executado ainda em 2021.

Arthur Zanetti foi medalha de prata no Mundial de 2018 e ficou a poucos décimos do pódio em 2019. Depois de um longo período sem competir, levou a prata na Copa do Mundo de Doha, mês passado, com uma nota muito boa, que lhe daria, inclusive, o título mundial de 2019. Um grego e um chinês parecem estar um pouquinho melhor que o brasileiro, mas Zanetti é, na teoria, um dos três favoritos para a medalha.

Arthur Nory foi campeão mundial da barra fixa em 2019, mas, desde então, por conta da pandemia, de lesões e de quedas, não conseguiu repetir a excelente nota que teve. No Mundial tirou 14,900, enquanto nas competições de 2021 não passou de 14,400. Está entre os candidatos ao pódio na prova, afinal, é o atual campeão mundial, mas não chega como um favoritismo muito grande. São pelo menos seis grandes candidatos para a medalha.

Rebeca Andrade ginástica Pan — Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Rebeca Andrade ginástica Pan — Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Rebeca Andrade terá cinco chances de medalha nas Olimpíadas, já que disputará os quatro aparelhos e o individual geral. Por conta de todas as lesões que sofreu nos últimos seis anos, ainda não sabemos qual exatamente é o limite de Rebeca nos aparelhos, já que a evolução foi constante em 2021. Ela chega com grandes chances no individual geral (no pré-olímpico, mês passado, fez uma nota que seria bronze no Mundial de 2019). No solo, barras assimétricas e trave, ela tem chances reais de fazer final, e aí sim, poder sonhar com um pódio, mas não é exatamente favorita.

Sua grande chance, porém, é o salto. Se estiver 100% de sua forma, é favorita a medalha. O problema é que ela não faz dois saltos em uma mesma competição há mais de quatro anos, então é complicado afirmar como estão suas apresentações. É uma incógnita.

Já Flavia Saraiva vem de um ciclo recheado de finais em Campeonatos Mundiais, mas sempre batendo na trave para a medalha. No solo, foi quinta colocada em 2018 e quarta em 2019, mas, desde então, não se apresentou em uma grande competição. Passou por uma pequena lesão. É candidata ao pódio no solo, mas não é favorita. No individual geral e na trave ela está no grupo das “que podem surpreender”, mas longe de ser uma das principais candidatas.

Flávia Saraiva no treino de ginástica artística — Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Flávia Saraiva no treino de ginástica artística — Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Caio Souza fez um grande Campeonato Pan-Americano, no mês passado, com uma nota que o credencia a ser um dos oito melhores do individual geral nas Olimpíadas. Ele ainda pode tentar fazer dois saltos e buscar uma vaga na final do aparelho. Nas argolas e barras paralelas, pode surpreender e também chegar entre os oito.

Chico Barretto e Diogo Soares completam a equipe brasileira, que tem tudo para repetir a final obtida em 2016, quando ficou entre os oito melhores. Lembrando que, neste ano, Zanetti não competirá por equipes, portanto sua pontuação valerá apenas para o individual. Os dois podem pintar em alguma final individual, principalmente Chico na barra e no cavalo.

Guilherme Costa Brasil em Tóquio blog — Foto: Reprodução

Guilherme Costa Brasil em Tóquio blog — Foto: Reprodução

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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