Diário de São Paulo
Siga-nos

O que acontece com o atleta que pegar Covid-19 durante as Olimpíadas de Tóquio?

McConnell reconhece que cada esporte terá regras diferentes para lidar com o COVID-19, mas diz que o COI desenvolveu um plano, denominado "Regulamentos

COVID-19
COVID-19

Redação Publicado em 15/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h53


Diretor do COI diz que atleta infectado não poderá mais competir, mas ficará com o resultado obtido até o momento que pegou a doença; regras de cada esporte serão divulgadas em breve

A menos de 40 dias das Olimpíadas de Tóquio, o Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou nesta terça-feira um esboço do que poderá acontecer com atletas que sejam infectados com o coronavírus durante os Jogos Olímpicos. Os que testarem positivos não vão poder mais competir pois serão isolados, mas podem sair com medalhas do torneio. A informação é do site Inside the Games, que entrevistou o diretor de esportes do Comitê Olímpico Internacional, Kit McConnell.

O diretor de esportes do Comitê Olímpico Internacional (COI), Kit McConnell, alertou que cada modalidade terá um regulamento com relação a isso, principalmente porque os calendários são totalmente diferentes. Enquanto algumas modalidades são disputadas ao longo dos 16 dias, outras o mesmo atleta faz todas as lutas em poucas horas, como judô e taekwondo, por exemplo.

– O time ou atleta que não puder participar das semifinais seria substituído, se possível, pelo time que jogou nas quartas de final. No ponto final desse quebra-cabeças, atletas e equipes não devem perder o resultado mínimo que teriam obtido. Se um atleta tivesse participado de um evento de medalha, mas não pode, ele receberá o nível mínimo de medalha que teria recebido, por exemplo, em uma final – explicou o dirigente.

Em um exemplo fictício, se Roger Federer e Novak Djokovic forem fazer a final olímpica do tênis, mas no dia da decisão Federer testar positivo, a final será realizada entre Djokovic e o atleta que perdeu a semifinal para o suíço. E, assim mesmo, Federer (com Covid e impedido de jogar a final) ficará com a prata, mesmo sem jogar a decisão, o que pode desconfigurar o pódio e deixá-lo com dois vice-campeões.

McConnell reconhece que cada esporte terá regras diferentes para lidar com o COVID-19, mas diz que o COI desenvolveu um plano, denominado “Regulamentos específicos de esportes”, junto com todos as Federações Internacionais para garantir que haja um grau de consistência com relação as tomada de decisões em casos de coronavírus..

– Não achamos que seja justo tirar isso deles (atletas) depois de tudo pelo que passaram para chegar a essa posição na competição. Vamos desenvolver esporte a esporte, disciplina a disciplina, evento a evento, ao finalizar os regulamentos específicos do esporte que irão será publicado nas próximas semanas – disse.

Nos últimos oito meses, McConnell afirmou que as federações internacionais realizaram mais de 430 grandes competições internacionais envolvendo mais de 55.000 atletas.

– Todos os esportes do programa para Tóquio 2020 realizaram competições internacionais com sucesso em um ambiente muito seguro, que era seguro para os atletas, todo o pessoal credenciado e seguro para as publicações locais – disse McConnell.

.

.

.

Fontes: Ge – Globo Esporte.

Compartilhe  

últimas notícias