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O Corinthians não vai a lugar algum com esse time. E sobrará para o Sylvinho

Antes de começar o Brasileirão, eu falei que o Corinthians brigaria do décimo lugar para baixo e deveria lutar para ficar longe da zona do rebaixamento.

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Redação Publicado em 03/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h42


O Timão tem entrando em campo para jogar pela história e pela camisa, mas isso já não conta

Antes de começar o Brasileirão, eu falei que o Corinthians brigaria do décimo lugar para baixo e deveria lutar para ficar longe da zona do rebaixamento.

No domingo, na estreia, perdeu para o Atlético-GO por 1 a 0. Na última quarta, perdeu novamente para o mesmo adversário, por 2 a 0, de novo em casa, agora pela Copa do Brasil.

A temporada será muito feia para o Corinthians. Esse time não vai a lugar algum. Já caiu na primeira fase da Copa Sul-Americana e agora está praticamente fora da Copa do Brasil. Com esse time, não é fácil ganhar do Atlético-GO por dois gols, em Goiânia, para levar para os pênaltis. Será só por milagre!

Sylvinho chegou dizendo que gosta de jogar com uma defesa de quatro jogadores. Mas, para isso, precisa de dois zagueiros velozes. A equipe está vulnerável para tomar contra-ataques todo o tempo. Mais que isso, levou três gols e não fez nenhum. E agora pega o América-MG, de Lisca, em Belo Horizonte. O Coelho é o favorito.

Não precisa ser mago ou uma cartomante para ver que sobrará para o Sylvinho logo logo. Chegará outro treinador e não mudará nada porque treinador não faz mágica se o time for fraco.

Sylvinho em Corinthians x Atlético-GO — Foto: Marcos Ribolli

Sylvinho em Corinthians x Atlético-GO — Foto: Marcos Ribolli

A equipe está desorganizada, já demonstrou que não tem poder de reação quando sai atrás no placar. Não tem poder ofensivo e confiança. Fica fácil cair em armadilhas de times que jogam no contra-ataque.

O Corinthians tem entrando em campo para jogar pela história e pela camisa, mas isso já não conta muito hoje em dia. Jogar sem a torcida também faz muita diferença. A Fiel nunca deixou o time na mão, como na invasão ao Maracanã em 1976. Em qualquer momento, ela sempre lotava os estádios, principalmente nas piores fases da história.

Agora, sem público por conta da pandemia, com um time muito abaixo da grande história do Corinthians, não me parece que um treinador nascido no Terrão possa dar conta.

Salvem o Corinthians!

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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