Muhammad Ali completaria 80 anos nesta segunda-feira. Falecido aos 74 em decorrência de complicações do Mal de Parkinson, o ex-pugilista virou lenda como o
Redação Publicado em 17/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 12h58
Muhammad Ali completaria 80 anos nesta segunda-feira. Falecido aos 74 em decorrência de complicações do Mal de Parkinson, o ex-pugilista virou lenda como o maior de todos os tempos. Das grandes conquistas no boxe aos importantes feitos como cidadão defensor dos direitos humanos, o ge lista algumas das razões que tornaram o americano um ícone muito além do esporte.
O cartel de Ali contava com 57 vitórias, sendo 37 por nocaute, e 5 derrotas. Foram 32 lutas seguidas como profissional até sofrer o primeiro revés contra Joe Frazier em 1971. O primeiro dos três títulos mundiais foi conquistado aos 22 anos, em 1964, com nocaute técnico sobre Sonny Liston. O segundo, na “Luta na Selva”, confronto épico contra George Foreman em 1974. O terceiro título foi recuperado em revanche sobre Leon Spinks, para quem havia perdido o cinturão da WBA meses antes em 1978.
Ali dava pouco intervalo entre as lutas, mantendo a rotatividade alta, e não escolhia adversários pensando em manter o cinturão com maior facilidade. Em uma era de ouro do esporte, encarou três vezes Joe Frazier, George Foreman, duas vezes Ken Norton, além de nomes como Jerry Quarry, Oscar Bonavena, Jimmy Ellis, George Chuvalo e Ron Lyle.
Ali ajudou a popularizar o boxe levando grandes confrontos a diferentes continentes. Lutou em países como Suíça, Irlanda, Alemanha, Malásia, Japão, Filipinas e o antigo Zaire, hoje chamado de República Democrática do Congo. Era recebido com festa nesses países e consolidava sua imagem de ídolo mundial.
Ali adotou este nome ao converter-se ao islã em 1964. Ainda usando o nome de batismo, Cassius Clay, competiu nos Jogos de Roma em 1960 na categoria meio-pesado. Aos 18 anos ele venceu quatro lutas com facilidade. Na disputa pelo ouro a vítima foi o tricampeão europeu Zbgniew Pietrzykowski, da Polônia.
Considerado o maior boxeador de todos os tempos, Muhammad Ali foi ouro nos Jogos de Roma 1960 — Foto: Getty Images
Trinta e seis anos depois, quando Atlanta sediou o evento, Ali foi o escolhido para acender a pira olímpica na cerimônia de abertura. Mesmo já bastante debilitado pelo Mal de Parkinson, o ex-pugilista cumpriu a missão sob aplausos e emocionou o mundo.
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GE
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