O duelo, na verdade, se resumiu a Messi contra Neymar na noite quase vazia do Maracanã. Messi, eleito o melhor jogador da competição, não esteve iluminado na
Redação Publicado em 12/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 19h44
O duelo, na verdade, se resumiu a Messi contra Neymar na noite quase vazia do Maracanã. Messi, eleito o melhor jogador da competição, não esteve iluminado na final. Proporcionalmente, Neymar teve mais tentativas bem-sucedidas do que o amigo, ainda que resultassem em nada no placar.
Porém, para uma seleção que não era campeã de nada há tanto tempo, ganhar a Copa América no mesmo palco do Maracanazzo uruguaio, aquele, sim, espetacular e inesquecível, virou uma catarse coletiva na Argentina.
As pessoas foram às ruas, o que ainda não é recomendado, e comemoraram feito Copa do Mundo. Messi, tantas vezes acusado de ter baixa sensibilidade para as coisas da sua seleção, vibrava como garoto com a primeira bola.
Chorou abraçado a Neymar, aos companheiros, tirou foto com a taça, fez videochamada para a família, deu à conquista a dimensão que ela tinha para ele naquele contexto.
De sábado para cá, vi muita crítica a Tite e algumas delas agudas o suficiente para pedir sua saída. Sou radicalmente contra. Tite deve ser o técnico da Seleção Brasileira no Qatar. Terminará seu ciclo com medalha de campeão do mundo ou não, mas terá feito todo o trabalho que iniciou antes de 20218 e dá a ele ótimos números gerais.
Nos específicos, o Brasil perde vaga nas semifinais para a Bélgica e o título da Copa América para a Argentina. São perdas impactantes, mas não para defenestrar Tite do cargo. Ele é o melhor treinador do país, pode corrigir erros de escalação e trocas que cometeu sábado passado – e cometeu, sim.
Everton Ribeiro deveria ser o Everton titular, o treinador preferiu o ex-atacante do Grêmio que tem pouco a entregar neste momento da carreira. Danilo na lateral direita não se sustenta, outro equívoco de Tite.
É preciso mais do que um plano de jogo, às vezes parece faltar repertório tático a esta seleção que, quando encaixa, faz ótimos jogos com segurança, competitividade e até beleza no jogar. O problema é virar jogo, ter opção que cause surpresa ao adversário quando a primeira via brasileira for contida.
Tite pode dar tudo isso à equipe até a Copa de 2022. Tirá-lo antes seria errado e poderia diminuir o potencial de candidatura do Brasil.
Enquanto isso, Messi e seus parceiros comemoram com justiça o título ganho em solo brasileiro. Pensando adiante, entretanto, os argentinos verão que não têm uma seleção competitiva ainda para a Copa do ano que vem. Messi e Di Maria estão muito acima dos demais. Di Paul está logo abaixo em importância na equipe. Lautáro Martinez pode evoluir e virar integrante de ouro do quarteto. O restante do time, Lionel Escaloni terá que encontrar até novembro do ano que vem.
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Fontes: G1 – Globo.
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