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LoL: Rensga mostra CT e culpa rota por quedas de internet

A Rensga divulgou um vídeo para mostrar a infraestrutura do centro de treinamento utilizado pela equipe de League of Legends, em Goiânia, após a polêmica

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Redação Publicado em 10/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h40


Organização de Goiânia defende infraestrutura de centro de treinamento e quer conexão direta ao servidor do LoL

A Rensga divulgou um vídeo para mostrar a infraestrutura do centro de treinamento utilizado pela equipe de League of Legends, em Goiânia, após a polêmica sobre as quedas de internet enfrentadas pelos jogadores nas partidas do Campeonato Brasileiro (CBLOL) 2021. O clube culpa a infraestrutura da internet no Brasil pelas desconexões e quer uma conexão direta ao servidor do LoL.

No vídeo publicado no Twitter nessa sexta-feira (9), a Rensga apresentou a Orbi Gaming, complexo em Goiânia onde os atletas treinam e jogam o CBLoL aos finais de semana. A organização destacou que o local tem três provedores de internet, um deles com 1 GB dedicados, e alegou que os problemas na web são causados por instabilidades na rota que o sinal percorre até o servidor da Riot Games, localizado em São Paulo.

— Os torcedores e todo mundo estavam desconfiando que a gente não dava suporte, e a gente dá. Só quisemos mostrar que a gente faz o que pode e que grande parte do problema é, de fato, a estrutura que o Brasil tem, que não oferece as mesmas condições para todo mundo — disse o CEO da Rensga, Djary Veiga, em entrevista ao ge.

Em junho, o assunto passou a render discussões nas redes sociais e chegou a ser comentado em entrevista coletiva, depois que, mais uma vez, a Rensga sofreu com falhas na internet durante o CBLOL. O caçador sul-coreano Park “Croc”, jogador da equipe goiana, chegou a ironizar a situação e escreveu no Twitter “tão legal jogar com 120 de ping”.

No vídeo, a Rensga fez questão de salientar que os atletas jogam com “ping médio de 27” e “velocidade de 1 GB”.

— São três provedores e, no final das contas, dois deles passam, até chegar em São Paulo, praticamente pelos mesmos locais. São sete ou oito intermediadores [do sinal de internet] até São Paulo. Tem hora que o problema dá em uma dessas empresas e não tem muito o que fazer. Tentamos virar para outro [provedor] para dar redundância, mas acaba atrapalhando. Dá o pause — explica Djary ao ge.

No vídeo, a Rensga reforça a intenção de lutar pela descentralização dos esports. É um desejo que vem desde a criação da equipe, originária de Goiânia e que é constantemente reiterado pelos executivos do clube. A Rensga é a única das dez participantes do CBLOL que não está baseada em São Paulo.

Como a organização não tem como resolver os problemas de rota da internet brasileira, Djary acredita que é possível encontrar soluções alternativas.

— Estamos conversando com a Riot para ver se eles conseguem nos ajudar com um tipo de conexão diferente ao servidor deles [do LoL], de uma forma em que poderíamos ter mais estabilidade — contou o CEO.

Djary Veiga, o CEO da Rensga — Foto: Rogerio Porto/Rensga

Djary Veiga, o CEO da Rensga — Foto: Rogerio Porto/Rensga

Outra opção, a médio prazo, é o retorno das partidas presenciais em estúdio. Os jogos do CBLOL são disputados online em razão da pandemia de Covid-19.

Para o futuro, Djary defende, inclusive, que haja confrontos de ida e volta, em que a Rensga possa jogar presencialmente em Goiânia em parte dos compromissos e viajar a outros estados para os demais jogos.

Pela 11ª rodada da 2ª Etapa do CBLOL 2021, a Rensga enfrenta a Netshoes Miners neste sábado (10) e volta a jogar na quinta-feira (15) contra a KaBuM, em partida adiada em razão dos casos de Covid-19 na equipe rival.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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