Uma apagão em Manaus encerrou o sonho da AmazonCripz de disputar a elite da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF). Neste sábado, no meio da terceira queda do Grupo de Acesso, a equipe da Série B ficou sem energia na GH e teve que apelar para o 4G dos celulares. Os jogadores precisaram sair de carro em busca de melhor sinal de internet. A energia chegou a ser reestabelecida, mas caiu novamente logo em seguida.

– Esta é a condição que estamos jogando, dentro do carro, para ver se pega o 4G – diz a publicação do dirigente Andryw Antony.

A rede 4G/LTE promete velocidades de até 100 Mbps, porém a velocidade na transmissão de dados além de variar de lugar para lugar, é inferior à banda larga cabeada. A disparidade de conexão praticamente inviabiliza a participação – a equipe terminou na 12° e última colocação com cinco abates e apenas 17 pontos (a líder INTZ terminou com 90 pontos e 33 abates).

– Estávamos confiantes durante todas as etapas da Série B e a gente não esperava acontecer tudo isso que aconteceu. Acabou com o nosso maior sonho, que era subir para a Série A – desabafou o CEO.

Apagão em Manaus faz equipe de Free Fire disputar campeonato via 4G

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Assim que o ocorrido começou a ser noticiado a comunidade publicou várias mensagens de apoio. Na transmissão oficial a caster CamilotaXP fez questão de prestar solidariedade. Rodrigo El Gato, CEO da Los Grandes, única equipe da divisão de acesso a pegar vaga para Série A, foi além e disse que vai tentar ajudar a AmazonCripz a conseguir patrocínio e condições para uma GH em São Paulo.

O QUE DIZ A REGRA

O documento contendo regulamento da LBFF 2021, no item 7.2, diz que os equipamentos e conexão nos jogos remotos são responsabilidade do time e descarta pausas ou compensações em caso de problemas.

7.2 Durante a Partida – Assim como acontece com os equipamentos, em jogos remotos a conexão com a internet é de responsabilidade dos próprios jogadores/times. Caso ocorra algum problema de conexão durante uma partida, o time/jogador deverá informar à organização da LBFF para que possam avaliar o caso e oferecer eventual suporte, mas não haverá pausa ou qualquer outro tipo de compensação.

Fluxo é campeão brasileiro de Free Fire e vai para o Mundial

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Fonte: GE – Globo Esporte.