Em 2020, a Mercedes trocou a tradicional pintura que a caracteriza na história do automobilismo como "Flechas de Prata" e adotou o preto para enfatizar seu
Redação Publicado em 04/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h52
Em 2020, a Mercedes trocou a tradicional pintura que a caracteriza na história do automobilismo como “Flechas de Prata” e adotou o preto para enfatizar seu apoio aos protestos antirracistas e o movimento “Vidas Negras Importam”. A mudança pegou, permanecendo em 2021, mas o time quer trazer a antiga cor de volta no próximo campeonato, alteração sobre a qual Lewis Hamilton revelou não se opor.
– Não tenho um sentimento particular em relação a isso. Ela é originalmente a Flecha de Prata. Se o prata voltar, será uma boa mudança. Isso não nos impede de fazer as coisas que estamos fazendo enquanto continuarmos realmente a promover diversidade, trabalhando com nossos parceiros – opinou o heptacampeão da equipe.
Lewis Hamilton na coletiva de imprensa do GP da Rússia — Foto: Andy Hone – Pool/Getty Images
O prata faz parte da identidade da Mercedes desde a década de 1950 na Fórmula 1 e em categorias como as 24 Horas de Le Mans. A adoção do preto foi a primeira vez do time com outra pintura por um campeonato inteiro; na temporada 2019, a equipe correu de branco no GP da Alemanha, comemorando os 125 anos de história no esporte a motor, mas a mudança foi ocasional.
– Vamos competir de preto em 2020, como um compromisso público para melhorar a diversidade de nossa equipe – e uma declaração clara de que somos contra o racismo e todas as formas de discriminação – justificou a heptacampeã de construtores, na época.
A Mercedes anunciou que a cor preta seria mantida em 2021 – com aval do chefe Toto Wolff, satisfeito com o novo visual dos carros. Porém, a intenção já era retornar ao prata em 2022, quando entra em vigor o novo regulamento técnico da F1.
Hamilton à frente de Bottas durante o GP da Inglaterra em 2019 — Foto: Getty Images
O gesto, porém, não foi vazio. A Mercedes criou o programa Accelerate 25, que quer aumentar seu quadro de funcionários não-brancos até 2025 e investiu com Hamilton mais de R$ 140 milhões (20 milhões de libras) em projetos que visam promover a inclusão de pessoas racializadas em áreas científicas e tecnológicas na F1, postura que o heptacampeão acredita que permanecerá.
– Quando perguntei se poderíamos deixar o carro preto ano passado eu não esperava que durasse tanto, o que foi incrível. Ainda outro dia, recebemos alguns jovens que tentamos inspirar, a próxima geração de engenheiros de origens diferentes. Temos um bom programa em andamento, então não faz diferença – garantiu Hamilton.
Motivado a continuar promovendo a diversidade na F1, o britânico estendeu sua parceria com a Mercedes até 2023. Os dois lideram os campeonatos de piloto e construtores, a sete etapas para o fim do campeonato.
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