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GC Masters Feminina: “Sensação indescritível”, diz LyttleZ após título

Explicar o sentimento de vencer a terceira edição da Gamers Club Masters Feminina de Counter-Strike: Global Offensive não é uma tarefa fácil. Ao menos é que

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Redação Publicado em 02/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h54


Explicar o sentimento de vencer a terceira edição da Gamers Club Masters Feminina de Counter-Strike: Global Offensive não é uma tarefa fácil. Ao menos é que garante Mariana “LyttleZ”, jogadora de 16 anos e grande destaque da Jaguares na conquista.

— Foi muito satisfatório, uma sensação indescritível. Sabíamos que estávamos fortes, mas eu não sabia, honestamente, que estávamos tão fortes a ponto de ganhar de 2 a 0 desses dois times. É uma sensação indescritível, ganhar de times que estão no top 1 há mais de um ano, como a FURIA — contou a jogadora em entrevista coletiva após o título.

Mesmo sem o favoritismo, a Jaguares varreu as gigantes FURIA e MIBR por 2 a 0 em confrontos seguidos na noite deste domingo, primeiro pela repescagem e depois pela grande final.

— Foi tudo muito rápido, saímos de um jogo, deu uns 20 minutos e já tivemos que ir para outro. Tivemos que comer nesse meio tempo, mas acho que estávamos muito animadas, apesar de um pouco cansadas. Não acho que ter jogado uma md3 antes afetou tanto a gente, porque estávamos muito animadas e confiantes para o próximo jogo — explicou.

Para a decisão, contra o MIBR, LyttleZ destacou a leitura de jogo e a tranquilidade da equipe para chamar as pausas técnicas em momentos de nervosismo.

— A gente veio treinando muito e isso ajudou, com certeza. Apesar da Mirage ser um mapa que não treinamos tanto, por termos ganhado da FURIA antes e ter vencido o primeiro mapa, fomos mais confiantes [para o segundo]. Acho que alguns pauses que demos, algumas leituras de jogo que fizemos, facilitaram muito para nós. Sabíamos o jeito que elas estavam jogando e sabíamos o que fazer para counterar isso. Isso foi muito importante e, em algumas vezes que estávamos nervosas, acabamos pausando, mas com todo mundo sempre confiando em todo mundo e isso foi dando certo — contou.

Confira outros trechos da entrevista:

Montagem do elenco

— Quando montamos o time, já sabíamos que seria um time forte. Conseguimos pessoas que faziam as funções exatas para nos complementarmos, apesar de eu ter mudado de função e a Le ter virado IGL também. Nos treinos já víamos que estávamos tendo resultados muito bons, contra times muito bons, da Série B e essas coisas. Já tínhamos mais confiança, acabamos jogando o campeonato da GameXP antes, ganhamos de bons times, ficamos confiantes. Não nos damos bem só dentro do jogo, mas fora também. Nosso time é muito unido, e isso facilitou muito. É um clima muito bom dentro do time, todo mundo confia em todo mundo, e acho que isso é essencial.

Trabalho da comissão técnica

— O Xis, nosso analista, é muito bom, nos ajuda muito com essa parte de análise, não só do jogo dos inimigos, como o nosso também, o que podemos fazer para melhorar. E o nosso treinador está com a gente todo dia no treino, trazendo tática nova, fazendo antitático dos outros times, os dois tem um papel fundamental no nosso time.

Escolha de Mirage

— Não gostamos de jogar Inferno, sabemos que é um mapa muito forte do MIBR. Sabíamos que havia o risco delas pickarem Mirage se vetássemos Inferno, que foi o que aconteceu. E apesar de não termos treinado muito, treinamos algumas vezes sabendo que poderia acontecer de cair em alguma das melhores de três, mas realmente pegou de surpresa. Não é um mapa que treinamos muito, que esperamos jogar sempre.

Enfrentar a ex-companheira cellax

— Acho que é sempre engraçado jogar contra a cellax, porque eu joguei com ela praticamente dois anos seguidos, sei muito como ela joga, ela sabe muito como eu jogo. É uma jogadora muito boa, que gosta muito de jogar agressivo, conhecemos bem o estilo de jogo dela e ela o nosso, só que com a mudança que tivemos no time, acabamos mudando também um pouco do nosso estilo de jogo, e algumas mudanças até de função, acho que por isso ela ficou um pouco perdida e não sabia tanto, mas não tem como, jogamos juntas por muito tempo e um pouco ela sempre vai saber.

Futuro

— Eu acho que vamos lidar bem [com a atenção recebida]. Vamos treinar ainda mais, vir mais fortes. Apesar de hoje ter sido um dia cansativo, de termos jogado muitos jogos, sabemos que amanhã já tem GameXP novamente e já vamos estar treinando para jogar a GameXP com foco total. Os outros times achavam que éramos meio que underdogs, e agora já conseguimos ganhar de dois times que estavam no topo e conseguimos nos provar, acho que isso vai dar bastante visibilidade para nós e só vamos treinar cada vez mais e mais pesado.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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