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Gabriel Bandeira é prata nos 200m livre nas Paralimpíadas de Tóquio

Depois de conquistar nos 100m borboleta o primeiro ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio, Gabriel Bandeira voltou ao pódio do megaevento nesta

PARALIMPIADAS
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Redação Publicado em 27/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 06h31


Paulista de 21 anos faz grande prova na classe S14, mas acaba superado por britânico; Maria Carolina Santiago é bronze nos 100m costas S11

Depois de conquistar nos 100m borboleta o primeiro ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio, Gabriel Bandeira voltou ao pódio do megaevento nesta sexta-feira. O paulista de 21 anos conquistou a prata nos 200m livre da classe S14 (para atletas com deficiência intelectual) no Centro Aquático da capital japonesa.

A prova foi tão forte que ele e o vencedor, o britânico Reece Dunn, nadaram abaixo do recorde mundial anterior (1min52s90). Dunn anotou 1min52s40, enquanto o brasileiro cravou 1min52s74. O bronze ficou com o russo Viacheslav Emeliantsev (1min55s58).

Gabriel teve uma estratégia de prova mais controlada do que o rival. Passou os primeiros 50m em quinto lugar, mas nos 100m já era o terceiro. Nos 150m, era o vice-líder e pressionava Dunn. Pressão que aumentou na última piscina. O britânico, porém, conseguiu manter a dianteira e levar o ouro.

Bronze para Carol Santiago

Maria Carolina Santiago levou a medalha de bronze nos 100m costas da classe S12 (para atletas com deficiência visual) ao marcar 1min09s18. Ela ficou atrás somente da britânica Hannah Russell (ouro, com 1min08s44) e da russa Daria Pikalova (1min08s76).

Carol Santiago com a medalha de bronze em Tóquio — Foto: Miriam Jeske/CPB

Carol Santiago com a medalha de bronze em Tóquio — Foto: Miriam Jeske/CPB

– Esse resultado representa muito para mim. Foi uma preparação bem dura, mas consegui fazer meu melhor tempo e consegui a medalha – comentou.

Maria Carolina Santiago na prova que lhe rendeu o bronze — Foto: Miriam Jeske/CPB

Maria Carolina Santiago na prova que lhe rendeu o bronze — Foto: Miriam Jeske/CPB

Foi o primeiro pódio paralímpico de Carol, que tem grandes chances de ficar entre as primeiras colocadas também nos 50m livre e 100m livre.

– Infelizmente, não tem as arquibancadas lotadas para sentir aquela força da torcida, mas é incrível, incrível. Eu queria muito essa medalha, e a gente conseguiu – disse a medalhista.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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