Diário de São Paulo
Siga-nos

Fórmula 1 quer motores mais “potentes e emotivos” a partir da temporada de 2025

A direção da Fórmula 1 informou às dez equipes suas intenções para o novo regulamento de motores, a vigorar a partir de 2025, em princípio. As atuais unidades

Fórmula 1
Fórmula 1

Redação Publicado em 12/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h21


Atual regulamento de motores vem de 2014 e até hoje recebe críticas pela falta de barulho das unidades e pela complexidade e custos de manutenção e desenvolvimento

A direção da Fórmula 1 informou às dez equipes suas intenções para o novo regulamento de motores, a vigorar a partir de 2025, em princípio. As atuais unidades de potência, cujo desenvolvimento será congelado até a mudança nas regras, foi implantada na categoria em 2014 e sempre recebeu críticas pela complexidade, pelos custos de manutenção e evoluções e pela falta de barulho – os fãs reclamam da falta de sensação quando um carro de F1 passa perto.

Embora a F1 tenha deixado claro que a próxima geração de motores a partir de 2025 ainda será turbo-híbrida, o conceito será reavaliado por um grupo de trabalho, que terá os atuais fabricantes (Mercedes, Ferrari, Renault e Honda, que deixa a F1 no fim deste ano) e outros em potencial, além dos fornecedores de combustível.

Atuais unidades de potência foram implantadas na F1 em 2014 — Foto: Divulgação

Atuais unidades de potência foram implantadas na F1 em 2014 — Foto: Divulgação

Ainda não foram discutidas de forma mais detalhada as especificações das novas unidades de potência, mas F1 e equipes chegaram a cinco pontos-chave para a concepção dos motores a partir de 2025. São eles:

1 – Sustentabilidade ambiental e relevância social e automotiva
2 – Combustível totalmente sustentável
3 – Criação de uma unidade de energia potente e emotiva
4 – Redução de custos significativa
5 – Atratividade para novos fabricantes de unidades de potência

Honda deixará F1 no fim de 2021, e RBR tocará o projeto por conta própria — Foto: Mark Thompson/Getty Images

Honda deixará F1 no fim de 2021, e RBR tocará o projeto por conta própria — Foto: Mark Thompson/Getty Images

Numa primeira análise, as principais medidas para que os motores ficarem mais “brutais” e barulhentos seriam eleva o limite de rotações por minuto, aumentar o fluxo de combustível e remover o sistema de recuperação de gases do escapamento (MGU-H), este o grande fator para o ruído mais baixo das unidades.

O congelamento do desenvolvimento dos motores é uma grande vitória da RBR nos bastidores. Com a saída da Honda no fim deste ano, a equipe colocava esta condição para seguir com os motores do fabricante japonês e fazer sua manutenção nas próximas temporadas. Com isso, a equipe de Max Verstappen e Sergio Pérez ganha tempo para conseguir um outro fornecedor oficial.

.

.

.

Fonte: GE – Globo Esporte.

Compartilhe  

últimas notícias