Diário de São Paulo
Siga-nos

Fagner lidera o Corinthians em quatro quesitos no Brasileirão e chega a 23 jogos em sequência

Fagner chama atenção não apenas pela assiduidade, mas também pelo desempenho. O camisa 23 é o líder do elenco corintiano em quatro quesitos, segundo

Corinthians
Corinthians

Redação Publicado em 08/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h55


Em sua oitava temporada no Corinthians, Fagner segue como um dos protagonistas do elenco. Prova disso são os 23 jogos em sequência do lateral-direito na temporada, mesmo aos 31 anos.

Fagner chama atenção não apenas pela assiduidade, mas também pelo desempenho. O camisa 23 é o líder do elenco corintiano em quatro quesitos, segundo o Footstats:

  • Desarmes: 76 em 29 jogos, sendo 65 certos (85,5% de aproveitamento);
  • Cruzamentos: 167 cruzamentos em 29 jogos, sendo 51 certos (30,5% de aproveitamento);
  • Lançamentos: 99 lançamentos em 29 jogos, sendo 39 certos (39,4% de aproveitamento)*;
  • Interceptações: 26 interceptações em 29 jogos, sendo 21 certas (80,8% de aproveitamento);

– Não me acho um jogador completo, mas fico feliz de estar, nesses quesitos, ajudando da melhor forma. Isso é uma coisa de dia a dia, de tentar evoluir e melhorar. Eu fico feliz de poder ajudar de alguma forma, espero continuar aprendendo, corrigindo, sendo um cara chato como sempre fui para que eu possa evoluir e ajudar a equipe, seja na parte defensiva ou ofensiva – disse o lateral, em entrevista ao ge (confira mais abaixo).

Dentre os jogadores do Timão, Fagner fica em segundo lugar em passes (atrás apenas de Gil) e dribles (atrás apenas de Mateus Vital).

O lateral é também o jogador de defesa com o maior número de dribles (15) neste Campeonato Brasileiro.

A última partida do Corinthians em que Fagner não atuou foi em setembro do ano passado, contra o Atlético-GO, quando ele cumpriu suspensão. Depois disso, ficou em campo por 90 minutos em todos os compromissos da equipe.

Em número de jogos na temporada, o camisa 23 é superado no Corinthians apenas por Gil. O zagueiro disputou 52 de 55 partidas do clube, uma a mais do que o lateral.

Com Fagner como titular, o Timão volta a campo nesta quarta-feira, diante do Athletico-PR, às 21h30, na Neo Química Arena.

O Corinthians é o oitavo colocado do Brasileiro com 48 pontos, cinco a menos do que o Grêmio, que é o sétimo.

Confira a entrevista de Fagner ao ge:

Como explicar sua regularidade como titular do Corinthians?
– É difícil falar, o mais importante é continuar trabalhando, respeitando acima de tudo a instituição, meus companheiros e os treinadores. É difícil a gente achar uma razão ou uma circunstância que façam isso acontecer, mas acredito que é com muito trabalho e dedicação, respeitando comissão técnica, funcionários e meus companheiros.

Além da liderança em quatro quesitos no Brasileirão, em outras duas você fica em segundo lugar. Passes e depois dribles. Já tinha essa noção de que é um lateral driblador?
– Não. Essas coisas de números muitas vezes a gente não se apega. A gente pensa em fazer um bom papel na partida, ajudar a equipe de alguma forma. Fico feliz de saber que também nesses dois quesitos estou entre os primeiros, isso mostra que estou ajudando de alguma forma. É continuar trabalhando, buscar evolução física e técnica para poder sempre ajudar.

Você está numa sequência de 23 jogos seguidos, sendo o jogador que mais atuou pelo clube nos últimos meses (à frente até de Cássio e Gil). Como faz para aguentar tamanha maratona?
– Não sei dizer… Essa sequência diz muito a respeito dos cuidados fora de campo, a parte de musculação, de fisioterapia, tudo isso tem ajudado bastante. Acredito também que o fato de não tomar cartão ajudou. Se ficasse suspenso, perderia a sequência. Fico feliz de ter uma sequência longa como essa, espero prolongá-la o máximo possível. Tiro isso como exemplo e como desafio, para tentar sempre alcançar essa quantidade de jogos, isso também pode ser importante para ter uma vida útil no futebol.

Para fechar, faça um balanço da sua temporada até aqui, principalmente sobre essa responsabilidade de ser uma das referências do elenco.
– Foi uma temporada boa, principalmente por tudo o que aconteceu, consegui me manter bem, melhorar em algumas coisas, em outras coisas ainda tem o que melhorar. Fico feliz por tudo o que aconteceu nessa temporada. Foi uma temporada diferente de tudo o que a gente está acostumado, bem atípica. A gente sabe de toda a dificuldade que teve, mas ao mesmo tempo temos que tirar proveito e tirar lições de tudo o que aconteceu. Em relação à responsabilidade, isso a gente não escolhe, ela acaba vindo até nós. Com a experiência, o tempo que você vai vivendo no futebol, vai sabendo lidar em diversas situações. São coisas de dia a dia, que talvez você possa ajudar alguém ou que você mesmo possa entender o momento em que vive. Para mim, foi uma temporada muito boa, bem positiva mesmo.

.

.

.

Fonte: GE – Globo Esporte.

Compartilhe  

últimas notícias