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Diniz aceita críticas, vê Santos oscilando e diz: “O torcedor está certo de estar revoltado”

O técnico Fernando Diniz admite que o Santos tem oscilado mais do que o esperado durante a sequência de cinco jogos sem vitórias no Campeonato Brasileiro.

SANTOS
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Redação Publicado em 05/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h33


O técnico Fernando Diniz admite que o Santos tem oscilado mais do que o esperado durante a sequência de cinco jogos sem vitórias no Campeonato Brasileiro. Neste sábado, o Peixe perdeu por 2 a 1 para o Cuiabá, fora de casa, e viu sua situação na tabela de classificação ficar ainda mais incômoda.

O Santos fecha o primeiro turno do Brasileirão com apenas 22 pontos na tabela, aproximando-se perigosamente da zona de rebaixamento.

– O trabalho neste momento estamos oscilando mais do que devíamos. As críticas são pertinentes, temos que saber aceitar e melhorar o time. A oscilação se constrói por um time que vai se mexendo o tempo todo, que está fazendo uma reconstrução. Oscilação é normal, mas era para termos ganhos muito mais jogos que ganhamos no campeonato. Estamos oscilando mais do que deveria, temos que trabalhar para ter mais estabilidade e voltar a vencer – analisou Diniz.

– O torcedor está no direito de protestar. Nenhum torcedor está contente, eu não estou contente com a ausência de resultados. Os protestos são normais, esperados, o torcedor está certo de estar revoltado – acrescentou, em outra resposta.

O técnico avaliou o primeiro turno do Santos:

– A oscilação foi muito grande, tem uma explicação, a saída de jogadores, termos que mudar o tempo todo, então essa é a dificuldade. A oscilação foi o ponto negativo. O ponto positivo foi, principalmente quando achamos uma forma de jogar no começo, a gente era um time que tinha muita imposição dentro e fora de casa. E isso é algo que vai voltar a acontecer, questão de treino, chegada dos jogadores, e a gente poder trabalhar para melhorar o time e dar sequência no campeonato de uma maneira positiva.

Diniz lamentou também os erros que custaram um resultado melhor ao Santos em Cuiabá, principalmente no primeiro gol, marcado por Jonathan Cafu logo aos três minutos de jogo.

– Não poderíamos tomar de maneira nenhuma. Uma jogada que treinamos, eles fazem muito essa jogada da bola longa no Jenison. Erro que não poderíamos cometer. Foi treinado. (…) Quanto ao jogo, demoramos para entrar nele. No segundo tempo começamos bem, pressionamos bastante, bola na trave, cabeceio do Moraes e o próprio gol. Eles cresceram com as trocas, o jogo ficou equilibrado, tivemos chances, não fizemos e acabamos tomando.

O Santos não vence desde a vitória por 2 a 1 sobre o Libertad na partida de ida das quartas de final da Sul-Americana, no dia 19 de agosto. O técnico reconheceu que as saídas de alguns jogadores prejudicaram a sequência, mas evitou encontrar culpados pelo atual momento.

– O Santos precisa vender jogadores, teve que vender. Temos o Marinho machucado. Tínhamos um tripé quando cheguei. O Santos é um time imenso, precisa de jogadores protagonistas, então estamos trabalhando muito para suprir a ausência desses jogadores, e os atletas que estão chegando para nos ajudar no campeonato – afirmou.

– A diretoria está se esforçando na medida do que pode, não tem ninguém sem trabalhar aqui. Tiveram jogos que perdemos jogando mal, tiveram jogos que perdemos sem merecer. Mas trabalho é uma coisa que não está faltando aqui, todos estão empenhados, todos trabalhando juntos para conseguirmos melhorar no campeonato e avançar – completou.

A campanha irregular no Campeonato Brasileiro faz o Santos ficar em 13º lugar na tabela de classificação, com 22 pontos, perto da zona de rebaixamento – o América-MG, primeiro entre os times que serão rebaixados, tem 18.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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