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Diante da pandemia, Usain Bolt afirma que “é melhor ter a Olimpíada sem torcida

Aposentado há quase quatro anos, Usain Bolt continua ligado aos Jogos Olímpicos e acompanha tudo de perto. Maior nome das provas de velocidade na história do

OLIMPIADA
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Redação Publicado em 18/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h27


Maior nome das provas de velocidade na história do atletismo, Usain Bolt vai acompanhar os Jogos Olímpicos de Tóquio pela televisão

Aposentado há quase quatro anos, Usain Bolt continua ligado aos Jogos Olímpicos e acompanha tudo de perto. Maior nome das provas de velocidade na história do atletismo, o jamaicano pretendia levar a primogênita Olympia Lightning Bolt para Tóquio, mas os planos foram adiados por conta da pandemia do novo coronavírus. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o velocista afirmou que “é melhor ter a Olimpíada sem torcida do que não ter Olimpíada”.

– Não vai ser a mesma coisa, mas vivemos momentos difíceis. É melhor ter a Olimpíada sem torcida do que não ter Olimpíada – disse o recordista mundial dos 100m e 200m ao jornalista Alex Sabino.

Usain Bolt com a filha mais velha Olympia Lightning Bolt — Foto: Reprodução

Usain Bolt com a filha mais velha Olympia Lightning Bolt — Foto: Reprodução

Bolt deve acompanhar os Jogos de Tóquio pela televisão. A experiência causa estranhamento, já que ele estava na pista nas três últimas edições: Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016. O velocista encerrou a carreira em agosto de 2017, aos 30 anos, com oito ouros olímpicos no currículo.

– Vai ser uma experiência diferente, mas vou relaxar e aproveitar a competição.

Olhando de fora, o jamaicano aponta o americano Trayvon Bromell como um dos favoritos ao pódio nos 100m em Tóquio, mas sem quebra de recorde.

– Eu não gosto de colocar pressão em ninguém e há muitos bons velocistas correndo em 9.8 segundos neste ano. Mas Trayvon Bromell me pareceu estar bem ao vencer o campeonato americano algumas semanas atrás e ele tem o tempo mais rápido do mundo em 2021 – comentou Bolt, que é o recordista dos 100m com 9s58.

Velocista Trayvon Bromell dos Estados Unidos — Foto: Getty Images

Velocista Trayvon Bromell dos Estados Unidos — Foto: Getty Images

Após anunciar a aposentadoria, o jamaicano ainda se arriscou como jogador de futebol, mas a empreitada durou menos de um ano. Bolt chegou a treinar no Borussia Dortmund e passou por um período de testes no Central Coast Mariners, da Austrália. Hoje, o foco está no trabalho como embaixador de uma marca esportiva e na consolidação da sua fundação.

– Estava muito ocupado com meus patrocinadores e o trabalho da minha fundação [que doa computadores para crianças na Jamaica, entre outros projetos] antes da pandemia. As coisas ficaram mais lentas no ano passado por causa das restrições para viajar, mas agora estou ocupado de novo – contou.

Usain Bolt nos tempos em que se arriscou no futebol — Foto: Alex Pantling/Getty Images

Usain Bolt nos tempos em que se arriscou no futebol — Foto: Alex Pantling/Getty Images

Faltando apenas cinco dias para a abertura dos Jogos na capital japonesa, a nostalgia bate forte. Mas o homem raio, como ficou conhecido, confessou que nem tudo é saudade.

– Eu sinto falta de competir. Sempre gostei de entrar em um estádio cheio de fãs gritando e esperando uma grande corrida. Mas não sinto saudades de treinar.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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