Pelas contas de Daniel Dias, foram três anos de preparação para o dia do adeus à natação competitiva. Mas nem toda a previdência o preparou para os
Redação Publicado em 01/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 20h27
Pelas contas de Daniel Dias, foram três anos de preparação para o dia do adeus à natação competitiva. Mas nem toda a previdência o preparou para os sentimentos desse 1º de setembro. Ainda nas eliminatórias dos 50m livre S5 ele duelou com as lágrimas, que o perseguiram durante todo o dia até a final da prova, na qual acabou em quarto lugar.
– Hoje foi um dia diferente de tudo. Eu acordei chorão, chorei bastante de manhã. Fui tomar um café para nadar as eliminatórias e achei que ia ser mais fácil. Por já ter tomado essa decisão havia um bom tempo, achei que ia ser mais fácil, mas não foi. Momentos de choro, sorriso, muito nervosismo, muita emoção. Após a eliminatória, eu vi que ia ser bem difícil – contou em live em rede social.
Depois da última queda n’água, o chorou deu lugar a uma serenidade. Ele se sentiu “em paz” com a decisão tomada e com a certeza de que fez muito mais do que havia sonhado. E achou um jeito simples, mas verdadeiro, de comemorar:
– Comi pizza, tomei refrigerante e chupei um sorvete. Hoje pode, vai? Dia de comemoração – comentou sobre a ceia no refeitório da Vila Paralímpica.
A anuência às guloseimas faz sentido para um atleta que estava no caminho de sua quarta Paralimpíada e fez sacrifícios para chegar no auge. Cortou todo tipo de alimentação não saudável e foi premiado com três medalhas, todas elas de bronze.
Um nadador – agora ex-nadador – que, na verdade, também teve desafios bem maiores do que limitações no prato.
– Foram três anos de muitos desafios. O primeiro que eu vejo foi de conseguir resgatar essa alegria de competir, de treinar. Eu queria parar dessa maneira e hoje sou um atleta realizado por tudo o que conquistei. Também houve o desafio da pandemia. De conseguir manter o corpo ativo quando tudo fechou. Precisamos fazer uma programação muito diferente. O nadador precisa de uma piscina, precisa de água, e no começo da pandemia isso foi muito difícil. Treinamos em água gelada, no escuro, escondidos. Também pegamos Covid-19. Não bastasse isso, também ficamos sete dias sem treinar já no Japão. Então, esses foram os grandes desafios – recordou.
Daniel deixa as Paralimpíadas e o esporte de alto rendimento com um saldo mais do que positivo. Foram 27 medalhas paralímpicas (das quais 14 de ouro) e outras 40 em Campeonatos Mundiais.
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Nada mal para quem começou já na adolescência, quase aos 16 anos, e revolucionou o esporte no país.
– Vou ficar com muita saudade disso aqui, da natação, mas era assim que eu queria parar. A seleção está muito representada e eu fico muito feliz com isso. É um legado que eu deixo – concluiu.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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