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Coronel Nunes viaja para estreia da Seleção em primeira aparição pública na presidência da CBF

Presidente da CBF novamente por 30 dias, Antônio Carlos Nunes vai marcar presença na estreia da Seleção contra a Venezuela neste domingo, no estádio Mané

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Redação Publicado em 11/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h55


Presidente por 30 dias, Antônio Carlos Nunes vai levar comitiva para assistir Brasil e Venezuela, em Brasília. Com 82 anos, ele tomou segunda dose de vacina e retomou agenda na sede da Barra

Presidente da CBF novamente por 30 dias, Antônio Carlos Nunes vai marcar presença na estreia da Seleção contra a Venezuela neste domingo, no estádio Mané Garrincha. Coronel Nunes, como é conhecido, embarca neste sábado para Brasília e vai levar comitiva – que inclui dois vice-presidentes e o secretário-geral – para primeira aparição pública no retorno à presidência da CBF.

O agito dos últimos dias rompeu agenda sossegada e hoje em dia discreta deste paranaense de 82 anos. Desde o início da pandemia, distanciou-se do prédio da CBF e só participa dos conselhos técnicos por vídeo-chamada, nas quais conta com ajuda de funcionários da CBF. Em janeiro chegou a ir à sede para visita do governador do Pará, encontro registrado pela entidade.

Coronel Nunes foi presidente da CBF de 15 de fevereiro de 2017 a 9 de abril de 2019, período em que protagonizou algumas gafes – a mais conhecida no voto aberto para Marrocos, desfazendo combinação do bloco da Conmebol. Ele está na CBF desde 16 de dezembro de 2015, conforme biografia publicada pela CBF nessa quarta-feira. Foi presidente da federação paraense e também do Paysandu, clube que torce no seu estado natal.

Nos últimos tempos, foi visto tomando sol na área de convivência no condomínio na praia da Barra da Tijuca, onde é vizinho do técnico Tite. De máscara no queixo, tênis, bengala, bermuda e sem camisa para aproveitar os raios solares nos intervalos das sessões de fisioterapia que ainda faz. Coronel Nunes passou por cirurgia delicada, recentemente, para retirar tumor da cabeça.

Vascaíno de andar com radinho de pilha para ouvir os jogos do time do coração, ele foi homenageado em 2018 pelo então presidente Alexandre Campello com título de sócio-benfeitor. Apesar dos protestos de muitos torcedores, porque Coronel Nunes foi também agente da ditadura nos anos 1970 e recebia até 2020 como anistiado político da Força Aérea Brasileira.

General e coronel

Em Brasília, Coronel Nunes vai se sentir em casa com a proximidade do Palácio da Alvorada. O presidente Jair Bolsonaro, que foi capitão do Exército, e o general Mourão, vice. Embora a agenda presidencial ainda não esteja confirmada, a dupla deve confirmar presença na partida de estreia do time de Tite, Neymar e cia. Nunes vai levar diretores da CBF, os vice-presidentes Fernando Sarney e Ednaldo Rodrigues, além de Walter Feldman, secretário-geral.

Coronel Nunes na sede da CBF nesta última quarta-feira — Foto: CBF

Coronel Nunes na sede da CBF nesta última quarta-feira — Foto: CBF

Feldman, aliás, comandou reunião divulgada nessa quarta-feira, que contou com a presença de Nunes. Ele posou para fotos e apareceu na filmagem da mesa, embora não tivesse plaquinha com seu nome na sala. No texto de divulgação da biografia de Nunes diz que o presidente interino “pretende manter o diálogo aberto e permanente”, “assim como dar sequência acelerada à renovação das práticas do futebol brasileiro no caminho da modernização, transparência e ética corporativa”.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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