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Corinthians prevê cerca de R$ 100 milhões com vendas de jogadores no ano e faz orçamento cauteloso

O Corinthians admite a necessidade de contratar reforços para a próxima temporada, mas vender jogadores é tratado como algo ainda mais importante pela

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Redação Publicado em 09/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h17


Corinthians admite a necessidade de contratar reforços para a próxima temporada, mas vender jogadores é tratado como algo ainda mais importante pela diretoria. Enfrentando dificuldades financeiras, o clube precisa negociar atletas para conseguir fechar as contas no azul.

Depois de um desempenho excepcional em 2020, quando negociou Pedrinho, Carlos Augusto, Clayson, André Luís e alguns outros atletas, o Corinthians prevê uma arrecadação menor neste ano, mas ainda assim mira números expressivos. O Timão espera receber cerca de R$ 100 milhões em transferências.

Tal quantia representa quase a metade do que foi faturado no ano passado com vendas. Até setembro, quando divulgou o último balancete financeiro, o Corinthians já havia embolsado R$ 186,4 milhões com negociações de jogadores.

As vendas são vistas como fundamentais não apenas para gerar receitas, como também para reduzir despesas, com o enxugamento da folha salarial do elenco.

O presidente Duílio Monteiro Alves e o diretor financeiro Wesley Melo pregam uma política de austeridade, afim de sanear as contas do clube. Os últimos dados divulgados pelo Corinthians indicaram que a dívida alvinegra já ultrapassa R$ 920 milhões.

Nos próximos dias, os conselheiros do clube devem receber o orçamento para 2021. O documento apresenta projeções cautelosas, como a ausência na próxima Copa Libertadores.

Além disso, embora conte com o regresso do público aos estádios até o fim do ano, o Timão não projeta ter receitas de bilheteria – o clube tem acordo com a Caixa que lhe permitirá ficar com parte da arrecadação da Arena, mas o contrato ainda não está assinado.

Como mostrou o ge no mês passado, o Corinthians trabalha para reduzir seus gastos em aproximadamente 20%. Outras prioridades são alongar dívidas e tentar antecipar receitas, em especial o dinheiro da venda de Pedrinho ao Benfica, de Portugal.

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Fonte: GE – Globo Esporte.

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