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Com aumento de casos de Covid em São Paulo, FPF avalia endurecer protocolo sanitário na Copinha

A Federação Paulista de Futebol pretende endurecer o protocolo para testagem e detecção de casos de Covid-19 na Copa São Paulo a partir da próxima semana,

Com aumento de casos de Covid em São Paulo, FPF avalia endurecer protocolo sanitário na Copinha
Com aumento de casos de Covid em São Paulo, FPF avalia endurecer protocolo sanitário na Copinha

Redação Publicado em 08/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 08h26


Torneio atualmente exige testes só de quem não tem ciclo vacinal completo

A Federação Paulista de Futebol pretende endurecer o protocolo para testagem e detecção de casos de Covid-19 na Copa São Paulo a partir da próxima semana, segundo apurou o ge. Há preocupação com o aumento de casos verificado após a chegada da variante ômicron ao país e com possível subnotificação pela ausência de testes obrigatórios a cada partida.

Nesse momento, a entidade sinaliza que vai buscar informações e dados com os times participantes através de um questionário de saúde e controle. O resultado será analisado para que uma decisão seja tomada nos próximos dias.

Foram registrados casos entre atletas que participam da competição, com relatos no Comercial, Palmeiras, e São Paulo, por exemplo. Nesta noite de sexta-feira, o Botafogo informou que três jogadores testaram positivo. O Atlético-MG, um dos poucos clubes que tem feito testes com regularidade, teve 12 desfalques por causa do vírus no jogo contra o Andirá, pela segunda rodada do torneio.

Em nota à reportagem, a FPF afirma que o protocolo utilizado na Copinha “segue em constante discussão, especialmente diante do recente aumento de casos positivos no Estado de São Paulo”:

– A Federação Paulista de Futebol, por meio do Comitê Médico, esclarece que o Protocolo de Operação de Jogo da Copa São Paulo de Futebol Jr., elaborado em novembro, segue em constante discussão, especialmente diante do recente aumento de casos positivos no Estado de São Paulo. O Comitê Médico está em contato permanente com clubes e seus médicos para, caso necessário e seguindo as orientações das autoridades de saúde, realizar alterações no protocolo da competição.

Atlético-MG teve desfalques por Covid contra o Andirá — Foto: Divulgação/Atlético

Atlético-MG teve desfalques por Covid contra o Andirá — Foto: Divulgação/Atlético

Nessa semana, o secretário de saúde da cidade de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou que houve um aumento de 30% dos casos de Covid nos últimos dez dias.

– Quando a ômicron entrou aqui na cidade de São Paulo, no dia 5 de dezembro, ela era, nos sequenciamentos que nós fizemos, pouco mais de 5%. Na semana seguinte, ela saltou para 27% nos casos da cidade. E ontem, no último levantamento que nós recebemos do Instituto Butantan, todos os sequenciamentos realizados já apontam 52% – disse.

O protocolo atual da Copinha determina a testagem apenas de quem não concluiu o ciclo vacinal com duas doses ou com a vacina de dose única.

Nesses casos, atleta ou membro de comissão técnica que tenha o ciclo incompleto (com uma dose), deve realizar teste de antígeno com prazo de 24 horas antes de cada partida. Quem não tomou vacina deve fazer teste RT-PCR até 48 horas antes de cada duelo.

Os testes são de responsabilidade de cada clube participante, mas, segundo apurou o ge, poucos clubes estão fazendo, com a brecha do regulamento. Inclusive, a maioria das equipes está alojando três jogadores por quarto nos hotéis utilizados nas cidades-sede – estrutura disponibilizada pela organização da competição. A recomendação, desde o início da pandemia, era de privilegiar quartos separados para evitar a transmissão de vírus em lugares fechados.

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Globo Esporte

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