Rivais na decisão do estadual de 2021, Abel e Crespo ainda apresentam estilos diferentes na beira do gramado, seja por comportamento ou até pela escolha do
Redação Publicado em 19/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 21h17
Pela primeira vez, a final do Campeonato Paulista terá dois estrangeiros como técnicos. Do lado do Palmeiras, o português Abel Ferreira busca mais um troféu na já rica história à frente do clube (ganhou a Libertadores e a Copa do Brasil). No São Paulo, o argentino Hernán Crespo recebeu a missão de tirar o time de uma fila de quase nove anos (o último título foi a Copa Sul-Americana de 2012).
Rivais na decisão do estadual de 2021, Abel e Crespo ainda apresentam estilos diferentes na beira do gramado, seja por comportamento ou até pela escolha do “outfit”.
Enquanto o representante alviverde é mais agitado e adota uma vestimenta mais esportiva, com uniforme palmeirense, o comandante são-paulino surge com uma postura contrastante, mais discreto (especialmente na relação com a arbitragem) e ostenta um belo terno nos jogos da equipe tricolor; inclusive nas idas ao quente interior do estado.
Ambos decidem o Paulistão a partir desta quinta-feira. Às 22h (de Brasília), a bola rola no Allianz Parque pelo duelo de ida. A finalíssima está agendada para domingo, às 16h, no Morumbi. O São Paulo leva a vantagem de decidir em casa por acumular a melhor campanha no estadual até a decisão.
Os dois jogos serão transmitidos pela TV Globo, SporTV e Premiere, e o ge acompanha em Tempo Real.
Relembre a campanha do Palmeiras até a final do Campeonato Paulista
O lado passional de Abel Ferreira é uma marca nesta relação vitoriosa com o Palmeiras. Desde a última mensagem no vestiário, em que reúne os jogadores e grita “Avanti, Palestra” e na qual emitiu a frase acima, marcante na campanha vitoriosa da Libertadores, o treinador demonstra o quão intenso é ao longo de um jogo.
Abel Ferreira usa uniforme do clube desde a chegada ao Palmeiras — Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras
Enquanto assiste à partida, costuma caminhar pela área técnica e fazer análises táticas até usando copos d’água. Se Hernán Crespo do outro lado da final usa roupas sociais, o português se veste com uniforme completo da comissão técnica do Verdão. A participação ativa ao longo do jogo gera reações, inclusive, às decisões da arbitragem.
Abel Ferreira: de português desconhecido a técnico vencedor
Não é raro ver Abel ser advertido por conta das frequentes reclamações, até gerando cartões – ele foi expulso duas vezes até aqui e levou oito cartões amarelos. Os auxiliares João Martins e Vitor Castanheira em alguns momentos até se revezam com o chefe nas ordens à beira do campo.
A explosão de Abel é vista, também, nas comemorações, como no domingo, contra o Corinthians. Após Luiz Adriano marcar o segundo gol, o português deu uma espécie de carrinho na área técnica, vibrando.
Abel Ferreira já enfrentou problemas com a arbitragem brasileira — Foto: Diogo Reis/AGIF
Relembre a campanha do São Paulo até a final do Campeonato Paulista
É quase unanimidade que o elenco “comprou” rapidamente o trabalho de Hernán Crespo no São Paulo. O sangue latino aparece nos discursos de vestiário e até nas entrevistas coletivas, como na frase citada acima, que virou estampa de decoração nos bastidores do Morumbi.
Frase citada por Crespo agora está estampada no vestiário do São Paulo no Morumbi — Foto: Felipe Espindola / saopaulofc
Sempre trajado com roupas sociais, em homenagem ao pai (o técnico sempre o via saindo para trabalhar de terno e resolveu fazer igual quando virou treinador) e devidamente feitas sob medida e divulgadas em ação de marketing do São Paulo com a presença de Muricy Ramalho, Crespo contrasta com Abel Ferreira também na beira do gramado, com um comportamento mais discreto.
Obviamente há reclamações e a clássica pressão durante as partidas, mas o ex-atacante acaba se segurando mais na comparação direta com o português. Até aqui, Crespo esteve em todos os jogos, sem nenhuma suspensão.
Crespomania: São Paulo de Crespo anima a torcida contra fila; relembre matéria do Esporte Espetacular
Outra postura adotada pelo comandante são-paulino gerou simpatia natural. Desde o início da trajetória no São Paulo, Crespo se propôs a aprender português (e nota-se evolução na fala do treinador na comparação com a chegada).
As aulas ocorrem com um professor e no dia a dia com os próprios comandados, nos trabalhos ocorridos no CT da Barra Funda.
O comportamento do argentino ainda se diferencia do antecessor. Fernando Diniz se mostrava mais explosivo, inclusive na cobrança dos atletas. Crespo adota uma postura de apoio constante, inclusive após erros individuais dos atletas.
Hernán Crespo e o inseparável traje social nas partidas do São Paulo — Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net
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Fonte: Ge – Globo Esporte.
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