A sul-africana Caster Semenya, atual bicampeã olímpica dos 800m rasos do atletismo, tentou índice para os 5000m para disputar as Olimpíadas de Tóquio, que
Redação Publicado em 20/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h58
A sul-africana Caster Semenya, atual bicampeã olímpica dos 800m rasos do atletismo, tentou índice para os 5000m para disputar as Olimpíadas de Tóquio, que começa dia 23 de julho, mas acabou sem a vaga. Em um meeting disputado em Rogenburg, Alemanha, terminou com quarto lugar com 15m57s12, bem acima da marca estipulada, que era de 15m10s.
A atleta, que sofre de hiperandrogenismo – distúrbio endócrino comum das mulheres em idade reprodutiva caracterizado pelo excesso de testosterona, entrou em conflito com a World Atletics, que é a entidade que comanda o atletismo do mundo. Segundo a WA, Semenya só poderia competir internacionalmente nas provas nas quais é especialista, 800m e 1500m, se tomasse medicação para reduzir o hormônio. E ela se negou a isso.
Por isso, está buscando o índice olímpico na prova dos 5000m, que nunca foi sua especialidade. Ela tem até o dia 29 de junho para tentar o feito.
As regras atuais forçam os atletas com transtornos do desenvolvimento sexual (DSD) a tomar medicamentos para reduzir clinicamente sua testosterona natural para menos de cinco nmol/L por um período contínuo de pelo menos seis meses e manter esses níveis continuamente pelo resto de sua carreira atlética. Somente sob essa política as atletas poderão competir em eventos femininos que variam de 400 metros e 1500m.
As entidades que comandam o esporte insistem que as regras existem para proteger o esporte feminino e tem o aval do CAS (Corte Arbitral do Esporte), mas muitos as criticaram por infringir os direitos humanos. Um relatório das Nações Unidas publicado em julho criticou os regulamentos, que afirmava “legitimar efetivamente a vigilância de todas as mulheres atletas com base em estereótipos de feminilidade” e “negar aos atletas com variações nas características sexuais um direito igual de participar de esportes e viola o direito à não discriminação de forma mais ampla”.
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Fontes: G1 – Globo.
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