Cássio falou ainda sobre a origem das críticas. Ele não deu nomes, mas demonstrou que alguns comentários na imprensa não são bem aceitos:
Redação Publicado em 16/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 18h58
Bastou Cássio dar um rebote no chute de Bruno Henrique, no lance que terminaria com gol de Gabigol na derrota por 2 a 1 para o Flamengo, no Maracanã, para alguns torcedores do Corinthians voltarem a criticar o goleiro nas redes sociais.
Nesta terça-feira, véspera do clássico diante do Santos, quarta, às 19h (de Brasília), na Vila Belmiro, em jogo adiado da 33ª rodada do Brasileirão, o capitão do Timão participou de entrevista coletiva online e pareceu surpreso ao receber três perguntas sobre o seu desempenho técnico.
Perto de iniciar sua décima temporada no Corinthians, ele disse respeitar todas as opiniões, mas não vê nenhuma situação anormal em suas atuações.
– Não cabe a mim dizer o que é justo ou injusto. Hoje a internet virou tribunal, está cheio de juiz, todo mundo se acha no direito de dar a sua opinião. Mas sou tranquilo quanto a isso, cada um tem seu jeito de pensar, nunca fui intocável no Corinthians. Por isso cheguei a 500 jogos pelo clube, por isso sou um dos maior vitoriosos da história, você não chega a esses números só com elogios. Todo mundo tem o direito de criticar e falar o que pensa. Não me apego muito a isso – afirmou.
– Sei quem sou eu, meu trabalho e meu comprometimento com o time. Imagine se você for dar bola para tudo o que as pessoas falam de você. Se fosse pela opinião de todo mundo, você não chegaria a lugar nenhum. Pegamos uma época que nunca tomávamos gols, hoje tomamos muitos, mas foi um ano de oscilação. Não é um ano normal no mundo inteiro. Não ligo se meu nome está sendo criticado.
Em 35 partidas disputadas no Brasileirão, o Timão sofreu 44 gols. É a pior marca da equipe desde 2009, quando o time que foi campeão da Copa do Brasil e fez um Brasileiro fraco, levando 54 gols.
– Nunca escondi que em 2016 tive problema físico, mas agora não. Não posso, por vocês acharem que tomei gols que poderia pegar, ter a ilusão que vivo um mau momento. Há quatro meses, fui da seleção do Paulistão e briguei para ser o craque. O Corinthians, no geral, no coletivo, não conseguiu ir bem na temporada. Por eu ter muitos títulos e ter sido protagonista neles, quando mais você aparece em alto nível, mais é cobrado, então respeito a crítica, muitas já me fizeram crescer.
– É que às vezes tomar gol não é falta de trabalho, não é situação física, é que faz parte, acontece. Eu me cobro muito para não me acomodar. A pressão em mim é maior por eu ser um dos mais velhos, por ser o capitão, tem o ônus e o bônus, mas tenho de seguir trabalhando. Eu me incomodo muito quando tomo gol, assim como meus companheiros. Mas não pode achar que é o fim do mundo.
Cássio falou ainda sobre a origem das críticas. Ele não deu nomes, mas demonstrou que alguns comentários na imprensa não são bem aceitos:
– Tem gente que critica e a gente vai olhar e ele não fez nem metade do que eu fiz. A pessoa fala, mas não fez e quer se achar no direito. Mas eu respeito todo mundo. Assim como o Corinthians, pode ser que fui irregular, pode ser que tenha tomado gols que antes não tomava, mas não vejo nada de anormal. Tenho humildade, mas nem toda crítica eu tenho que achar que a pessoa está correta. Não fico acompanhando isso. Tento honrar a camisa e, quanto a isso, o torcedor não pode duvidar de mim.
Sobre a missão do Timão na busca pela Libertadores, o goleiro projetou a sequência final, que tem os duelos com Santos (na Vila), Vasco (em Itaquera) e Internacional (no Beira-Rio).
– Estamos num momento que temos nove pontos em disputa,, se conseguirmos os nove aí sim garante por nossas forças, independente das outras equipes, confirmamos a classificação. Temos de ir passo a passo. Primeiro é esse jogo importante contra o santos, temos que ter todo o cuidado, não tem mais margem para erro, temos 90 minutos para fazer um grande jogo e buscar resultado.
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Fonte: GE – Globo Esporte.
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