Apesar da pandemia, agência de testagem prevê antidoping robusto antes das Olimpíadas

Entidade independente que comanda a coleta de exames antidopagem confia que pode contornar barreiras da pandemia do coronavírus para realizar número recorde de exames

A Agência Internacional de Testagem (ITA) afirmou neste sábado que está confiante de que vai implementar um programa robusto antidoping antes das Olimpíadas de Tóquio, entre 23 de julho e 8 de agosto. Apesar das restrições de viagens e distanciamento impostas pela pandemia do coronavírus, a entidade independente responsável pelos exames de dopagem prevê um número de testes bem maior do que o realizado antes dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. As informações são do “Inside the Games”.

– Embora a Covid-19 continue a impactar os esforços de teste em várias áreas do mundo, estou confiante de que, com o apoio de todos, o ITA será capaz de fornecer um programa antidopagem robusto para Tóquio. Durante 2020, vimos que, apesar da difícil e imprevisível situação global, a maioria dos controles de doping fora da competição e outras atividades antidoping foram amplamente mantidos, o que nos dá confiança e esperança de que o impacto da pandemia no período de atividades pré-olímpicas será limitado – disse Valérie Fourneyron, presidente da ITA.

A ITA atua em parceria com o Comitê Olímpico Internacional (COI), com a Agência Mundial Antidoping (Wada), com as federações internacionais das modalidades e com as organizações nacionais antidopagem. A entidade recomendou a realização de 26 mil testes antidoping antes das Olimpíadas de Tóquio, um número bem maior do que os 1.500 recomendados antes da Rio 2016. A ITA planeja realizar 9.000 exames nas próximas semanas, apesar da pandemia do coronavírus.

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Fonte: GE – Globo Esporte.