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Andy Murray culpa Associação Britânica de Tênis por estar fora do Australian Open

O bicampeão olímpico Andy Murray culpou a Associação Britânica de Tênis (LTA) como a responsável por deixá--lo fora do Aberto da Austrália. O jogador treinava

Andy
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Redação Publicado em 08/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h01


O bicampeão olímpico Andy Murray culpou a Associação Britânica de Tênis (LTA) como a responsável por deixá–lo fora do Aberto da Austrália. O jogador treinava no centro de treinamento da Associação quando testou positivo para Covid-19 em janeiro e alegou que as medidas preventivas contra o vírus no local tornaram-se frouxas no período.

Por causa do isolamento de duas semanas e a exigência de quarentena na Austrália por parte dos organizadores, o ex-número um do mundo precisou desistir do campeonato pois não haveria tempo hábil de conseguir.

– Os únicos dois lugares a que fui foram o Centro da LTA e minha casa durante as 10 semanas de treinamento, então sei de onde obtive isso. Fiquei chateado porque perdi o torneio e não pude ir para a Austrália de uma perspectiva pessoal – disse Murray em um relatório da Sky Sports.

Andy Murray x Felix Auger-Aliassime US Open — Foto: Matthew Stockman/Getty Images

Andy Murray x Felix Auger-Aliassime US Open — Foto: Matthew Stockman/Getty Images

O escocês alega que o local de treinamento relaxou com as medidas de prevenção no período do natal e ano novo quando se preparava para o torneio, com quadras e academias lotadas de pessoas. Além de Murray, o número um britânico Dan Evans, que também treinou no NTC, sentiu que os protocolos do COVID-19 “afrouxaram um pouco”.

Em resposta às alegações, o LTA disse que seguiu o conselho de Sistema Público de Saúde da Inglaterra e colocou em prática restrições “rigorosas”.

– Como os casos positivos recentes registrados em quarentena na Austrália mostraram, mesmo com as precauções mais estritas, é impossível erradicar todos os riscos de exposição, seja em um único local ou na comunidade mais ampla. É impossível para o pessoal da LTA policiar cada parte do edifício continuamente e, em última análise, os indivíduos são responsáveis ​​por seu próprio comportamento e garantem que seguem as regras para se protegerem e aos outros – diz parte do comunicado da Associação Britânica de Tênis.

Com 33 anos e 125° do mundo, Murray jogou em Melbourne pela última vez há dois anos, quando caiu na primeira rodada do Grand Slam australiano diante do espanhol Roberto Bautista Agut. Na época, ele já convivia com uma lesão de quadril. Em janeiro de 2019 , o britânico foi submetido a uma cirurgia e anunciou a aposentadoria. Em 2020, retornou, mas jogou apenas quatro torneios, em uma temporada fortemente afetada pela pandemia.

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Fonte: GE – Globo Esporte.

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