Tudo levava a crer que a noite do último domingo seria mais uma daquelas melancólicas e sem esperança para o torcedor do São Paulo. Até os 40 minutos do
Redação Publicado em 14/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 09h11
Tudo levava a crer que a noite do último domingo seria mais uma daquelas melancólicas e sem esperança para o torcedor do São Paulo. Até os 40 minutos do segundo tempo, a equipe era derrotada pela Ponte Preta, em outro jogo com erros individuais e coletivos, e se via na zona de rebaixamento do Campeonato Paulista.
Mas pela primeira vez na temporada o Tricolor mostrou poder de reação e conseguiu uma virada que parecia pouco provável. Primeiro, com Gabriel Sara, em uma cabeçada certeira aos 41 minutos; depois, contando com a sorte em uma vacilada da zaga da Ponte Preta para Calleri marcar.
A sorte, inclusive, tem sido companheira do São Paulo em alguns dos momentos de mais pressão em cima de Rogério Ceni e do elenco. Na rodada passada, o time se livrou da derrota graças a um gol inacreditável perdido por Gustavo Nescau, do São Caetano, praticamente debaixo das traves.
Jogadores do São Paulo comemoram gol de Gabriel Sara contra a Ponte Preta — Foto: Marcos Ribolli
A sorte na noite de domingo, porém, foi um pouco diferente. Foi aquela sorte que premia a persistência. Isso porque no lance que originou o gol da virada, Marquinhos pressionou a marcação e forçou o erro de Moisés Ribeiro dentro da área.
O lance mostrou uma mudança de postura do São Paulo, que vinha se apresentando de forma mais apática, com pouca ambição pela vitória. Contra a Ponte Preta, o time levou mais perigo ao gol adversário e teve o controle praticamente do jogo inteiro
Apesar de ainda demonstrar algumas dificuldades no jogo coletivo, o Tricolor criou chances com chute de fora da área, algo que pouco tinha aparecido até aqui na temporada, e também conseguiu entrar na área com toques pelo chão.
O momento de estabilidade – pelo menos nas vitórias – chega exatamente após o desabafo de Rogério Ceni sobre as condições de trabalho no clube, em entrevista na qual ele negou ter problemas de relacionamento com os jogadores.
No gol de Gabriel Sara, o elenco correu para abraçar o treinador são-paulino, demonstrando alguns sinais de que está com ele. As vitórias, aliadas ao bom ambiente no clube, podem marcar o início de uma mudança de rota.
Rogério Ceni ainda não encontrou o time ideal, mas vai dando amostras de que tem trabalhado a parte anímica do time, dando rodagem a todos os jogadores, o que pode deixar o ambiente mais saudável.
Rogério Ceni abraça Alisson em vitória do São Paulo sobre a Ponte Preta — Foto: Marcos Ribolli
A vitória em Campinas fez o São Paulo entrar pela primeira vez na zona de classificação à próxima fase do Paulistão. O time soma sete pontos e está na segunda colocação do Grupo B.
Agora olhando para a parte de cima da tabela e mirando uma vaga nas quartas de final, o Tricolor volta a campo na próxima quinta-feira, às 21h30, para enfrentar a Inter de Limeira, no Morumbi.
É a chance de chegar à terceira vitória seguida – algo bem raro ultimamente –, mostrar bom futebol perante à torcida e mudar a chave de vez em relação à pressão que tomava conta do clube.
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GE
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