Os primeiros minutos do clássico entre São Paulo e Santos prometiam um Alvinegro diferente, mas o time de Fábio Carille voltou a tropeçar nos próprios erros,
Redação Publicado em 08/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h54
Os primeiros minutos do clássico entre São Paulo e Santos prometiam um Alvinegro diferente, mas o time de Fábio Carille voltou a tropeçar nos próprios erros, que culminaram no empate em 1 a 1, nesta quinta-feira, no Morumbi, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O treinador santista teve 10 dias para trabalhar com o grupo após ter a partida contra o Fluminense adiada para 27 de outubro. Viu o Peixe fazer o primeiro gol sob seu comando, mas ainda sem a primeira vitória.
Com isso, o comandante do Peixe fez testes e promoveu as entradas de Vinícius Balieiro e Zanocelo no time. O primeiro caiu nas graças de Carille após jogar improvisado como zagueiro contra o Athletico-PR. Já o segundo ganhou a vaga após passar confiança nos treinamentos.
Veja a coletiva de Fábio Carille, do Santos, após o empate com o São Paulo, no Brasileiro
O início do Santos deu a entender que o time iria pressionar o adversário, com uma marcação mais avançada para forçar o erro e recuperar a bola. Desta forma, poderia agredir um rival com uma defesa mais exposta. A tática parecia dar certo. Carlos Sánchez e Zanocelo, principalmente, davam combate ainda no campo de ataque e pressionavam o São Paulo.
Para melhorar ainda mais, o Peixe deu fim ao jejum de quatro partidas sem gols logo aos quatro minutos, após Zanocelo encontrar Sánchez, que contou com uma ajuda da defesa tricolor, que deu espaço e tempo para o capitão ajeitar a bola e chutar no canto de Tiago Volpi.
Sánchez comemora gol do Santos contra o São Paulo — Foto: Marcos Ribolli
Porém, a sequência do primeiro tempo foi desastrosa para o Alvinegro. A equipe, perigosamente, chamou o São Paulo para seu campo defensivo. Os donos da casa passaram a apostar em cruzamentos, que deixaram o torcedor santista prendendo a respiração a cada bola alçada na área, um dos pontos fracos da defesa santista. Quando recuperava a bola, faltava ao Santos velocidade para avançar, dando tempo para o Tricolor se reorganizar.
Marinho era parado com faltas. Marcos Guilherme estava preso na lateral-direita e pouco subia ao ataque. Carlos Sánchez e Léo Baptistão não são jogadores de arrancada. E Felipe Jonatan cometia muitos erros de tomada de decisão. Aliás, este foi um dos pontos que Carille citou como preocupantes no clássico. O técnico ressaltou a necessidade de melhorar neste quesito.
Para “coroar” o mau primeiro tempo, o VAR viu pênalti após a bola tocar no braço de Vinícius Balieiro. Calleri foi para a bola e venceu João Paulo.
Vinícius Balieiro durante jogo entre São Paulo e Santos pelo Campeonato Brasileiro — Foto: Ivan Storti/Santos FC
Na segunda etapa, o treinador do Peixe tentou dar cara nova, deixar o time mais solto. Buscou deixar um time mais leve e com mais mobilidade após as entradas de Lucas Braga, Diego Tardelli e Gabriel Pirani nas vagas de Wagner Leonardo, Carlos Sánchez e Léo Baptistão. Além disso, sacou Camacho para a entrada de Balieiro. O time passou a atuar com quatro atletas na linha de defesa, abandonando o esquema com três zagueiros.
Mas os erros individuais estavam cada vez mais evidentes, os mesmos que causaram a derrota para o Juventude. A defesa sofreu, principalmente, pelo lado esquerdo, onde Rigoni pressionava Felipe Jonatan. Emiliano Velázquez e, mais uma vez, João Paulo, deram um pouco mais de segurança para o sistema defensivo.
Na frente, o time errava muitos passes, e em momentos cruciais. Decisões que poderiam ter rendido ao Santos uma vitória e o fim da incômoda sequência de 11 partidas sem vencer na temporada. Na melhor oportunidade, Felipe Jonatan chutou fraco e Volpi jogou a bola para escanteio. O segundo gol poderia ter saído aos 48 minutos, mas Lucas Braga buscou o passe mais difícil, para Marinho, e facilitou a vida de Léo, que conseguiu interceptar a bola.
Fábio Carille tem realizado o trabalho, e o Santos tem mostrado evolução. Porém, é preciso trabalhar ainda a cabeça do grupo, que precisa ter mais concentração e confiança para uma tomada melhor de decisão e tentar afastar o risco do primeiro rebaixamento da história do clube no Campeonato Brasileiro.
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Globo Esporte
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