Uma afirmação precisa ser feita logo na primeira linha desse texto: o Santos chegar à última rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista sob risco de
Redação Publicado em 07/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h47
Uma afirmação precisa ser feita logo na primeira linha desse texto: o Santos chegar à última rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista sob risco de rebaixamento é, no mínimo, vergonhoso. Seja qual for o contexto.
Mesmo se conseguir o ponto que falta no jogo de domingo contra o São Bento e permanecer na Série A1, a campanha do Santos seguirá sendo vergonhosa.
O Peixe tem menos pontos do que jogos disputados (!) no torneio estadual, que conta com times de qualidade técnica e investimento (muito) inferiores.
O calendário apertado, com jogos praticamente a cada 48 horas, como os próprios clubes concordaram, pode servir de justificativa para a eliminação, que é merecida pelo futebol apresentado, mas não surpreendente diante do contexto: elenco curto, time alternativo na maioria das partidas, falta de reforços e até mesmo de um treinador nas últimas rodadas.
E, claro, da óbvia prioridade à disputa da Libertadores.
Por incrível que pareça, a derrota por 3 a 2 no clássico contra o Palmeiras, na última quinta-feira, foi o menor dos problemas durante toda essa trajetória.
Ofensivamente, o time fez um de seus melhores jogos no estadual, criou chances, poderia ter feito mais gols. Na defesa, problemas recorrentes como a bola aérea e a marcação falha dos laterais Pará e Felipe Jonatan.
A culpa pela delicada situação do Santos no Campeonato Paulista pode ser dividida entre Ariel Holan, argentino que comandou o time na maior parte da competição e não conseguiu fazer a equipe (por muitas vezes com time alternativo, por causa da maratona) funcionar, jogadores e, claro, a diretoria, que se mostrou qualificada administrativamente, mas vem pecando no assunto futebol.
O time está há quase duas semanas sob comando do auxiliar Marcelo Fernandes (que conseguiu melhorar o time, sejamos justos), período que levou para acertar a contratação de Fernando Diniz, não tem um executivo de futebol, ainda não se movimentou no mercado após se livrar da punição da Fifa…
Sucessivos erros, dentro e fora de campo, que “ajudaram” o Santos a chegar nessa situação.
Resta ao santista torcer por pelo menos um empate no domingo para que a história do clube não seja manchada com um rebaixamento inédito.
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Fonte: Ge – Globo Esporte.
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