Mas mesmo sem Renato, o Corinthians do 4-1-4-1 com Giuliano já joga um futebol melhor do que o que vinha jogando. Diante do Ceará, os laterais tiveram maior
Redação Publicado em 16/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h11
Mas será que o torcedor que prega o “Fora, Sylvinho!” nas redes sociais está mesmo certo? Será que o técnico, identificado com o clube, não ganhou o direito de exigir um pouquinho mais de paciência da Fiel para poder ajustar a equipe? Pois, sejamos francos, só agora ele terá um time competitivo.
2021 não era um ano para títulos. Nem para coisas grandes. Era para meio de tabela. Agora, com a incorporação de Giuliano e Renato Augusto e a negociação com Roger Guedes, o Timão pode buscar uma vaga na zona de classificação para a Libertadores. Parece plausível pensar na possibilidade.
rande jogo com Sylvinho. Foi um primeiro tempo quase perfeito com a vitória parcial por 2 a 0 contra um time que vinha de 11 partidas de invencibilidade e que ocupava o G-8. O Timão duelou do começo ao fim e manteve a vitória na etapa final, com os 3 a 1.
Sylvinho acertou na manutenção da escalação da equipe que quase venceu o Santos na Vila. Aliás, vem insistindo em Roni contra a maré de críticas – e o volante respondeu bem, até com assistência.
O técnico acertou também nas mudanças. O Ceará voltou para a segunda etapa com mais fome, forçou lances de ataque e a resposta foi automática: promoveu a estreia de Renato Augusto, aos 17 do segundo tempo, na vaga de Roni. O time ganhou estatura, força física e uma qualidade impactante.
O técnico depois sacou Adson, Giuliano e Mosquito para as entradas de Vital, Xavier e Marquinhos. Aos poucos, Sylvinho parece começar a entender quais peças podem render melhor em seu elenco. Só a situação de Luan precisa de uma atenção maior: já são quatro jogos seguidos plantado no banco.
Sylvinho agora terá mais uma semana cheia e intensa de trabalho para preparar a equipe para o jogo diante do Athletico-PR, no próximo domingo, na Arena da Baixada. A tendência é de que Renato Augusto siga no banco de reservas, entrando quem sabe no intervalo da partida em Curitiba.
Renato Augusto entra no lugar de Roni para reestrear no Corinthians — Foto: Marcos Ribolli
Mas mesmo sem Renato, o Corinthians do 4-1-4-1 com Giuliano já joga um futebol melhor do que o que vinha jogando. Diante do Ceará, os laterais tiveram maior participação na construção ofensiva. Fagner foi quem mais acertou passes (71) e sempre indo à frente. Fábio Santos deu assistência.
As combinações funcionaram muito bem, ora com Fábio Santos/Roni/Adson, ora com Fagner/Giuliano/Mosquito. Jô, saindo da área para buscar jogo, também teve participação positiva.
O desafio de Sylvinho talvez seja montar um time competitivo para o segundo turno do Brasileirão, pensando em classificação de Libertadores e num ano de 2022 melhor. Se falta tanto tempo para chegarmos lá, será que a pressa por mais uma demissão de treinador não pode estar exagerada?
As contratações de Vagner Mancini em 2020 e de Sylvinho em 2021, após negativas de Renato Gaúcho e Diego Aguirre, mostram que o mercado não está farto. Vale mesmo outro recomeço?
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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