O Corinthians foi melhor do que o Santos nos primeiros 12 minutos no clássico na Vila Belmiro, com muita velocidade para atacar, três finalizações e nenhuma
Redação Publicado em 18/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h12
O Corinthians foi melhor do que o Santos nos primeiros 12 minutos no clássico na Vila Belmiro, com muita velocidade para atacar, três finalizações e nenhuma chance de gol oferecida ao rival. Porém, os refletores do estádio se apagaram e, junto deles, o futebol do Timão, que não acendeu mais.
A atuação tenebrosa após o reinicio da partida e a derrota por 1 a 0 só aumentam a lista de decepções do Corinthians na temporada, que já contava com:
Agora, após um pequeno suspiro no Brasileirão, a equipe de Vagner Mancini vive uma derrocada na reta final do campeonato, culminando na provável ausência na próxima Libertadores.
Em oito jogos em 2021, o Corinthians perdeu cinco, venceu dois e empatou um.
Bastaram dez minutos um pouco mais intensos ao Santos, com Soteldo confundindo a marcação corintiana, para a vitória na Vila Belmiro. O resultado deixou o Peixe quatro pontos à frente do Timão, faltando duas rodadas para o fim da competição.
Os resultados e o mau desempenho deixam evidente a necessidade de reformulação no Corinthians. Não que essa seja uma grande descoberta, mas a arrancada no fim de 2020 chegou a camuflar problemas que precisam ser urgentemente solucionados.
O Timão tem um elenco numeroso, mas desequilibrado, em que jogadores de qualidade questionável tiram o espaço de jovens da base.
É o caso, por exemplo, de Michel Macedo, substituto de Fagner diante do Santos. Prestes a completar 32 anos, ele foi titular pela sexta vez na temporada, e em nenhuma destas partidas o Corinthians conseguiu vencer.
A pouca participação ofensiva do lateral prejudicou o desempenho de Gustavo Mosquito, mas é injusto apontar Michel Macedo ou qualquer outro jogador como culpado pela derrota na Vila Belmiro. O Timão foi mal individual e coletivamente e, para piorar, Mancini tomou decisões erradas.
O técnico demorou a mexer e só foi fazer as primeiras substituições quando o Santos estava na frente do placar. Além disso, insistiu em Otero e só colocou Gabriel Pereira depois dos 30 minutos da etapa final.
As mudanças pouco acrescentaram ao Corinthians, que passou a lançar bolas insistentemente para a área adversária. Porém, os cruzamentos na maioria das vezes saiam da intermediária e não da linha de fundo, o que facilitava a vida da marcação.
Jô ficou pouco mais de meia hora em campo sem receber uma bola sequer em condições de finalizar.
Melancólico, o fim de jogo teve Jemerson jogando como lateral-direito e Gil como centroavante.
A provável participação na Copa Sul-Americana é um prêmio de consolação para um clube que fez muito pouco para merecer algo a mais.
O Corinthians precisa sanear as contas, enxugar o elenco e ter inteligência para se reforçar sem grandes investimentos. E tem de ser rápido. Daqui a dez dias a equipe estreia no Paulistão.
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Fonte: GE – Globo Esporte.
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