Netflix vai reduzir preços de assinaturas

Após a proibição de compartilhamento de senhas, a Netflix decidiu mudar o preço de seus planos de assinatura, como medida para evitar uma queda de usuários, em cerca de 30 países, e deve continuar aumentando a lista de territórios que terão a redução dos valores.

A informação foi publicada pelo Wall Street Journal e confirmada pela Netflix. Além disso, ao The Wrap, um porta-voz da gigante do streaming anunciou:

Estamos sempre explorando maneiras de melhorar a experiência de nossos assinantes. Podemos confirmar que estamos atualizando os preços de nossos planos em determinados países", afirmou.

A mudança nos preços vai variar de país para país, com algumas áreas tendo corte de até 50% no plano básico e 43% no plano premium. No entanto, o Brasil não faz parte da lista de países que entram nesses novos valores.

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O Wall Street Journal diz que, nos últimos meses, a plataforma reduziu os preços em vários países do Oriente Médio, América Latina, África subsaariana, Europa Oriental e partes da Ásia. O número total de países pode chegar a 100, segundo o analista da Ampere, Toby Holleran.

Assim, a redução afeta mais de 10 milhões de assinantes, ou 4% dos 230 milhões de assinantes que a gigante do streaming contabilizava em dezembro de 2022.

Além de tentar agradar novamente os usuários que não ficaram nada felizes com a proibição do compartilhamento de senhas, ainda segundo o analista disse ao The Hollywood Reporter, um dos motivos por trás da redução dos preços seria a inflação.

O fortalecimento do dólar em muitos desses mercados em que o preço da Netflix é convertido em dólar americano", pontuou. "Alguns países enfrentaram um aumento significativo do custo de vida de acordo com as moedas locais, o que faz a assinatura ser menos interessante e levar a cancelamentos", afirmou.