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Matteus, do BBB 24, é denunciado ao Ministério Público por crime grave

Matteus, conhecido como Alegrete, foi vice-campeão do BBB 24

Matteus, do BBB 24, é denunciado ao Ministério Público por crime grave - Imagem: Reprodução/Instagram
Matteus, do BBB 24, é denunciado ao Ministério Público por crime grave - Imagem: Reprodução/Instagram

Manoela Cardozo Publicado em 23/06/2024, às 12h53


O vice-campeão do BBB 24, Matteus Amaral, está sob investigação após ser denunciado ao Ministério Público Federal (MPF) por falsidade ideológica.

A denúncia surgiu quando o Instituto Federal de Farroupilha (IFFar) confirmou que Amaral ingressou no curso de Engenharia Agrícola utilizando uma cota destinada a pessoas pretas. Em uma nota enviada à Itatiaia, o MPF afirmou que a denúncia está em fase de análise preliminar.

Dependendo do resultado dessa análise, o MPF poderá instaurar um inquérito, arquivar o caso ou tomar outras medidas cabíveis. O caso ganhou ampla repercussão nas redes sociais após uma publicação trazer o assunto à tona.

Segundo o IFFar, Matteus Amaral ingressou no curso de Engenharia Agrícola em 2014, através de uma vaga reservada para candidatos pretos/pardos, conforme o Edital nº 046/2014. Durante sua participação no BBB 24, Amaral revelou que abandonou os estudos para cuidar de sua avó doente, tendo trancado a matrícula no quinto semestre.

O IFFar explicou que, na época da inscrição de Amaral, a Lei de Cotas de 2012 exigia apenas a autodeclaração do candidato para inscrição nas cotas, sem um mecanismo de verificação ou comprovação. O instituto acrescentou que possíveis fraudes às políticas de ações afirmativas eram investigadas internamente somente se houvesse uma denúncia formal, o que não ocorreu no caso de Amaral.

Recentemente, Matteus Amaral se manifestou sobre a situação em suas redes sociais, alegando que sua inscrição no processo seletivo foi realizada por um terceiro que selecionou erroneamente a modalidade de cota racial, sem seu consentimento ou conhecimento prévio. Ele afirmou não ter tido a intenção de se beneficiar das políticas afirmativas.

O IFFar iniciou um processo administrativo interno para investigar o ingresso de Amaral por cota racial. A instituição destacou que o objetivo é identificar as circunstâncias envolvidas na participação dele no processo seletivo.

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