Uma foto compartilhada pelo empresário com sua família levantou um grande debate
Juliane Moreti Publicado em 14/07/2023, às 17h58
Mark Zuckerberg publicou uma foto no Instagram com a sua família que chamou a atenção dos internautas. Apesar da comemoração, o rosto das suas filhas mais velhas estão cobertos.
É claro que, entre os 7 mil comentários, também estão vários questionamentos: por que ele não mostrou o rosto das meninas?
A atitude é, na verdade, nada mais do que uma preteção. Também é, inclusive, incentivada por especialistas ouvidos pelo Tilt UOL que acreditam que os demais pais deveriam fazer o mesmo nas redes sociais.
O Zuckerberg, assim como qualquer outra pessoa que trabalha com tecnologia, sabe dos riscos. Por isso tapa o microfone, câmeras e faz isso em relação às crianças também'', disse Yasmin Curzi, pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV.
A revelância de Zuckerberg na redes sociais, é claro, que traz ainda mais evidência aos possíveis acontecimentos negativos. Contudo, o fato trouxe também a discussão e importância sobre o tema.
Roubo de imagem é muito comum. Estamos falando de imagens que podem ser utilizadas em outros países e que não vamos ter ciência. A gente não sabe o alcance que essa imagem vai ter. Então é um risco já previsto por ele (Mark)'', completa.
O rosto das meninas poderia ser utilizado para falsificação, aplicação de golpes e utilização comercial não autorizada, ainda mais quando falamos, novamente, sobre o empresário.
A profissional, que também é advogada, acredita que as crianças e adolescentes não deveriam usar suas imagens nas redes, apenas quando conseguirem obter consentimento sobre o risco dos seus corpos ou rostos na internet.
O termo em inglês, composto por ''to share'' (compartilhar) e ''parenting'', ligado aos familiares, entrou em destaque nos últimos anos: sharenting.
Isso porque, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) assegura que os dados pessoais de crianças e adolescentes podem ser usados pelo menos com o consentimento específico de pais ou responsáveis legais.
Acontece que, muitas vezes, os próprios familiares compartilham fotos dos filhos de forma exacerbada, gerando uma superexposição das crianças, que colocam em risco à privacidade e à segurança fisica, além de mexer com o comportamentos dos pequenos.
Esse não é o caso de Mark Zuckerberg, que pouco expõe suas filhas nas redes sociais, por entender que a discussão é arrastada para além do ambiente digital, podendo puxar também o conceito de ''Sharenting'', muito falado nos últimos anos.
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