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Cachê de Gusttavo Lima entra para o famoso sigilo de 100 anos

Cachê de Cuiabano Lima também foi ocultado a pedido de Bolsonaro

Gusttavo Lima e Jair Bolsonaro. - Imagem: Reprodução | YouTube
Gusttavo Lima e Jair Bolsonaro. - Imagem: Reprodução | YouTube

Marina Roveda Publicado em 05/12/2022, às 10h07


Ao que tudo indica, a amizade com o filho mais novo do atual Presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), rendeu alguns benefícios ao marido de Andressa Suita. No ano passado, o cantor sertanejo foi escolhido para ser o garoto propaganda da Mega da Virada, que dividiu entre dois ganhadores o prêmio de R$ 300 milhões no último dia do ano.

De acordo com o Portal da Transparência do Governo Federal, a Caixa Econômica Federal teria desembolsado mais de R$ 10 milhões para tal campanha. Já o valor do cachê de Gusttavo Lima, um dos cantores mais bem pagos do Brasil, não foi revelado, pois, a pedido de Jair Bolsonaro, decretou-se o sigilo de 100 anos.

Em Brasília, no final do segundo turno, Gusttavo Lima fez campanha ao lado do Presidente e pediu para que seus fãs votassem em Bolsonaro. O sertanejo é o queridinho das prefeituras de diversos estados do Brasil, mesmo sendo um dos nomes mais investigados por cachês superfaturados e sem licitações.

Fora Gusttavo Lima, o Governo Federal também impôs sigilo no cachêtambém pago pela Caixa Econômica Federal ao principal locutor de rodeio Andraus Araújo de Lima, mais conhecido como Cuiabano Lima. Amigo íntimo do presidente, o locutor protagoniza a campanha do auxílio emergencial desde maio deste ano.

Segundo o Brasil Fato, Cuiabano recebeu R$ 36 mil para estrelar outra campanha da Caixa, a da Mega Sena da Virada. 

A nota enviada pelo banco informa que: “o contrato de direito de uso de imagem prevê o caráter sigiloso do valor do cachê”. O banco explicou ainda que a decisão é respaldada “juridicamente em virtude do interesse estratégico relacionado à campanha publicitária realizada”. Segundo o site, o valor do cachê deixará de ser sigiloso 90 dias após a contratação do artista, mas a Caixa não informa a data do acordo.

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