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Celebridade

Anitta é diagnosticada com vírus que pode causar grave doença neurológica

A cantora detalhou seu quadro de saúde no lançamento de um documentário

Em julho, Anitta também fez tratamento contra endometriose - Imagem: reprodução/Facebook
Em julho, Anitta também fez tratamento contra endometriose - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 04/12/2022, às 10h43


A cantora Anitta, de 29 anos, revelou no último sábado (3) que recentemente foi diagnosticada com o vírus Epstein–Barr (EBV), o mesmo que pode causar a esclerose múltipla.

A declaração foi feita durante a coletiva de imprensa sobre o documentário “Eu”, ao lado de Ludmila Dayer. O projeto conta sobre o autoconhecimento da atriz desde que descobriu o diagnóstico de esclerose múltipla.

"Quando a gente começou todo esse contato, e saíram os resultados, eu estava com o mesmo vírus da Ludmila em fase inicial. Hoje em dia não existe coincidência. Por sorte, por destino, por tudo isso eu consegui nem chegar no estágio que a Ludmila chegou. Ela foi uma benção na minha vida e só alegria. Uma coisa que ela falou é que gente fica muito mais sensível em perceber pessoas que estão no mesmo caminho. As pessoas só vão no momento delas, no tempo delas", disse Anitta.

Além de atuar, Ludmila também ficou responsável pela direção do longa, que foi produzido pela cantora.

"Em um momento da minha vida, me senti muito sozinha. Quando a gente está passando por problemas de saúde mental, é um caminho muito solitário", contou Ludmila. "E quando a gente acha informações que nos conseguem transformar e nos erguer, a gente entra num estágio de gratidão tão profundo e isso fez com quem eu quisesse dividir essa mensagem com as pessoas para que talvez aquilo que me ajudou um dia possa ajudar a outras pessoas também."

O filme contou com a participação especial da atriz Fernanda Souza, a narração de Ludmila em primeira pessoa e entrevistas com neurocientistas, terapeutas e psiquiatras. A trajetória é contada em capítulos e apresenta relatos íntimos da diretora. O propósito é que o público possa se identificar com diversos temas, como ansiedade, autoconhecimento e outras condições que geram identificação com o público.

"Quero que todo mundo se beneficie disso", comenta Ludmila sobre o propósito do documentário.

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