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Adriane Galisteu é vetada de projeto sobre Ayrton Senna, diz site

Adriane Galisteu não teria sido convidada para dar depoimento em documentário sobre a vida e a carreira de Ayrton Senna

Adriane Galisteu - Foto: Reprodução / Instagram
Adriane Galisteu - Foto: Reprodução / Instagram

Renata Silva Publicado em 17/10/2022, às 07h59


A apresentadora Adriane Galisteu teria sido vetada de participar de um documentário sobre a vida e a carreira de Ayrton Senna para o Globoplay. Segundo o site Notícias da TV, o veto teria acontecido porque a família do piloto não aprovava o relacionamento dela com ele.

Os dois namoraram por cerca de um ano antes da morte dele. Quando ele faleceu, Galisteu era a paixão dele na época. Por enquanto, a família dele e Galisteu não se pronunciaram sobre o suposto veto para a participação dela no projeto.

Porém, outros famosos já teriam sido convidados para o documentário e teriam aceitado. Xuxa Meneghel e Galvão Bueno estão nesta lista. Ela namorou com o piloto por dois anos. E ele narrou as vitórias dele nas pistas.

Adriane Galisteu relembra o dia da morte de Ayrton Senna

Recentemente, Adriane Galisteu relembrou como foi o dia da morte de Ayrton Senna. Ela contou que os dois conversaram e fizeram planos antes que ele entrasse na pista para correr. "Eu estava em Portugal e tinha acabado de falar com ele pelo telefone. Ele disse 'estou puto', não estava querendo correr e ainda me falou 'é a primeira vez que não quero correr'", afirmou ela no podcast Ticaracaticast. 

E completou: "Falei para ele 'então não corre', porque se tinha alguém que podia não correr era ele, não podia ter uma caganeira? Qual seria o problema? Lembro de falar isso para ele no telefone, e ele quase me engoliu porque não tinha pontuado nas corridas anteriores. Com a Williams, ainda não tinha conseguido nem terminar uma corrida. Depois dessa braveza dele, a gente desligou. A última coisa que me falou foi 'quando começar a corrida, já vai tomar banho, porque vou sair daqui direto para o aeroporto'. Ele já estava de mala [em Ímola], de lá iria ao aeroporto e direto para o Algarve, em Portugal, onde eu estava". 

Então, Galisteu lembrou do acidente. "Comecei a assistir a corrida. Quando ele bateu, achei até que ele chegaria mais cedo em casa. Fui para o banho, desliguei a televisão, porque estava muito acostumada a ver bater, até batida pior. O Ayrton mesmo tinha batido no México, uma vez, capotado e caído de ponta cabeça na brita [em 1991]. Lembro de sair do banho com um silêncio sepulcral, absoluto. Ouvi o barulho de um fax chegando, corri achando que era um contrato, alguma coisa assim, mas eram mensagens com coração. Aí é que começou a cair a ficha", contou. 

Por fim, ela contou como recebeu a notícia da morte dele. "Fiz uma mala com roupas, para ele e para mim, para ir ficar no hospital com ele. Achava que ele só ficaria alguns dias internado. Saí com a mala, sentei no avião com duas malas de mão. Era um avião particular de amigos, mas antes de decolar, ele parou. Tinha um telefonema na torre, para mim. Pensei até que era ele [Ayrton], avisando que nem precisava ir até lá. Saí do avião até aliviada, mas peguei o telefone e era o Antônio Braga [amigo próximo de Senna]. Ele disse 'não venha, tem mil pessoas se acotovelando na porta do hospital, e ele está morto'. E desligou o telefone. Quando ele falou isso, não sei de mais nada. Só lembro de estar em um carro, com as duas malinhas, indo para a casa do Braga, algumas horas de carro. Não sei nem dizer como foram essas horas", relembrou. 

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