O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou nesta quarta-feira (20) que os Correios têm perdido participação no mercado de encomendas e que a tendência
Redação Publicado em 20/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h21
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou nesta quarta-feira (20) que os Correios têm perdido participação no mercado de encomendas e que a tendência é o governo ter cada vez mais dificuldades de investir e manter a empresa competitiva, isso porque não terá como bancar eventuais prejuízos. Diante disso, defendeu a privatização da estatal.
Fábio Faria deu as declarações ao participar de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que analisa o projeto de privatização.
O processo de privatização já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora depende do aval do Senado. A estimativa do governo é que o processo aconteça até julho de 2022.
“Diferentemente dos Estados Unidos, o governo brasileiro não tem condições de bancar R$ 20 bilhões por ano para manter a entrega de serviços postais. Isso não cabe nas contas da União, seria desastroso para todos funcionários”, declarou.
Aos senadores, o ministro das Comunicações citou empresas privadas que investiram no setor nos últimos anos e que, com isso, estão ganhando espaço no mercado de encomendas.
De acordo com o Ministério da Economia, os Correios eram responsáveis em 2019 por 43,6% dos serviços postais no Brasil. A participação, porém, caiu para 32% em 2020.
Segundo estudo encomendado pelo ministro das Comunicações, a empresa terá de investir R$ 2,5 bilhões ao ano para não perder mais participação no mercado.
Fabio Faria citou o caso da USPS norte-americana, empresa estatal que perdeu participação nas encomendas nos últimos ano, gerando necessidade de aportes por parte do governo.
Fábio Faria acrescentou ainda que o governo não tem como sustentar eventuais prejuízos dos Correios e que a privatização pode acontecer até julho do próximo ano.
Se aprovado pelo Senado, afirmou o ministro, o processo ainda tem de passar por consulta pública e pela aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU).
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G1
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