Itens da cesta básica sofrem alterações; confira o que há de novo

Cesta básica - Imagem: Reprodução | Freepik

Marina Milani Publicado em 06/03/2024, às 06h23

Em uma decisiva reunião plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) nesta terça-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocou sua assinatura em um decreto que traz mudanças significativas na composição da cesta básica de alimentos no Brasil. O novo direcionamento prioriza alimentos in natura ou minimamente processados, em consonância com as orientações dos Guias Alimentares Brasileiros, visando a redução do consumo de ultraprocessados e, consequentemente, a diminuição dos riscos de doenças crônicas.

Além dessa importante alteração, Lula também lançou o programa Cozinha Solidária, uma iniciativa estratégica para enfrentar a fome no país. Este programa, delineado com base em critérios estabelecidos, amplia a cesta básica para incluir alimentos de dez grupos distintos, como feijões, cereais, legumes, frutas, carnes, leites, açúcares e outros. Essa medida visa evitar o consumo excessivo de ultraprocessados, cuja associação com doenças como diabetes, obesidade e hipertensão é amplamente reconhecida. O objetivo principal é promover sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis, ao mesmo tempo em que protege a saúde da população e o meio ambiente, além de gerar renda para pequenos produtores rurais.

As Cozinhas Solidárias, criadas em resposta à fome exacerbada durante a pandemia de covid-19 no ano de 2023, surgiram a partir de iniciativas da sociedade civil e de movimentos populares com o intuito de preparar e distribuir refeições para os mais necessitados. Com a assinatura do decreto por parte de Lula, o programa Cozinha Solidária recebe regulamentação completa para sua implementação e operacionalização em todo o território nacional. Essa regulamentação estabelece critérios de participação, princípios e diretrizes, todos voltados para garantir a segurança alimentar e nutricional da população brasileira.