Valor de imóveis com 1 quarto sobe mais que os de apartamentos maiores

O valor de venda de imóveis residênciais têm subido principalmente pelos apartamentos com só um dormitório, segundo o índice FipeZAP+. O preço médio do m² desses apartamentos com um só quarto atingiu R$10.125 em agosto em 50 cidades pesquisadas. 

O preço médio da venda desses apartamentos subiu 6,92% em 12 meses até agosto. Neste período, a inflação acumulada, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 4,66% - esse cálculo inclui o IPCA-15, a prévia da inflação oficial, de agosto. No acumulado do ano, a alta foi de 4,08% e também supera a inflação (3,28%), segundo o portal UOL.

A alta no valor foi maior que as registradas em imóveis de 2, 3 e 4 dormitórios. No acumulado de 12 meses, a média de aumento foi cerca de 4,75% para apartamentos de dois quartos, de 5,42% para locais com três quartos e de 4,07% para os imóveis com 4 ou mais dormitórios. A alta média no preço geral dos imóveis das 50 cidades foi de 5,44% no período de 12 meses.

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As moradias com apenas um dormitório também possuí o preço do metro quadrado mais valorizado. O preço médio do m² desses apartamentos ficou em R$10.125 em agosto. Esse valor ficou cerca de 30% acima dos imóveis de dois quartos (R$7.721) e também supera o preço médio de unidades com três quartos (R$8.301) e os com quatro ou mais dormitórios (R$9.876).

O aumento nos preços médios de venda foi de 0,44%, com crescimento mais expressivo nos preços de venda de imóveis com apenas um dormitório (+0,54%), divergindo com a alta de 0,35% no valor de unidades com dois dormitórios.

A cidade de Balneário Camboriú (SC) segue sendo o m² mais caro do país, com o valor do metro quadrado em R$12.435. Entre as capitais monitoradas, Vitória (ES) registrou o valor médio mais alto (R$10,626), seguida por São Paulo (R$10.528), Florianópolis (R$10.448) e Rio de Janeiro (R$9.929). 

O FipeZAP+ leva em conta somente os anúncios de apartamentos veiculados na internet, ou seja, o preço final do contrato pode variar para baixo ou para cima. O índice é elaborado em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).