Impacto econômico do MEI alcança entre R$ 19,81 bilhões e R$ 69,56 bilhões por ano
Marina Roveda Publicado em 13/06/2023, às 08h38
Segundo uma pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o MEI(microempreendedor individual) movimenta anualmente quase R$ 70 bilhões no país. Esse valor expressivo é resultado do aumento de renda que os donos de pequenos negócios obtêm ao se formalizarem, estimulando assim a economia e promovendo a inclusão financeira.
De acordo com o estudo, a formalização por meio do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) possibilita um aumento significativo na renda dos empreendedores, variando entre 7% e 25%. Isso resulta em um impacto econômico estimado entre R$ 19,81 bilhões e R$ 69,56 bilhões. O presidente do Sebrae, Décio Lima, destaca que esses dados evidenciam que o MEI vale a pena não apenas para os próprios empreendedores, mas também para toda a sociedade.
Um dos aspectos que impulsiona essa melhoria na renda é a diferença entre o rendimento médio dos microempreendedores individuais, que é de R$ 3.507,57, e aqueles que não possuem formalização, com uma média de R$ 1.208,61. Embora parte dessa disparidade se explique pela maior escolaridade dos MEIs, quando controladas as diferenças de perfil e escolaridade, a formalização em si é responsável por um ganho mensal de até R$ 395.
Além do aumento da renda, a formalização também influencia as horas de dedicação ao negócio. Enquanto empreendedores não formalizados dedicam em média 35 horas por semana, aqueles que possuem um CNPJ chegam a 43,4 horas semanais. Esse aumento na carga de trabalho reduz a "capacidade ociosa" das empresas, impulsionando a renda e a profissionalização dos negócios.
Outro aspecto importante destacado pela pesquisa é o acesso ao crédito. No final de 2022, os microempreendedores individuais tinham um estoque de crédito de R$ 135,4 bilhões, sendo que a grande maioria, equivalente a 87% desse valor, foi solicitada como pessoa física, totalizando R$ 117,4 bilhões. Apenas R$ 18 bilhões foram solicitados por meio de pessoas jurídicas. Apesar do acesso ao crédito como pessoa física, os dados mostram que o MEIainda enfrenta dificuldades para obter financiamentos como pessoa jurídica, que geralmente oferecem condições mais favoráveis.
Décio Lima ressalta que esses resultados demonstram a maior inclusão financeira dos brasileiros e a importância de conceder financiamentos aos microempreendedores individuais para estimular o crescimento econômico e a geração de empregos. No entanto, é necessário superar os obstáculos que o MEI enfrenta para acessar crédito como pessoa jurídica, buscando condições mais favoráveis que impulsionem ainda mais o desenvolvimento do setor.
Esses dados revelam a relevância do MEI no cenário econômico do país, destacando seu impacto positivo na geração de renda, aumento das horas de trabalho e inclusão financeira. A formalização como microempreendedor individual mostra-se como uma oportunidade viável e vantajosa para os empreendedores, impulsionando não apenas seus negócios, mas também a economia como um todo.
Leia também
Suposto vídeo de Mel Maia fazendo sexo com traficante cai na rede e atriz se manifesta
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
MAIS UMA! Nasce Helena, terceira filha de Neymar Jr.
Mel Maia aproveita comemoração de Ano novo para assumir novo namorado
'BBB 23': líder da semana, Gustavo tem noite quente com Key Alves no Quarto do Líder; veja
Entenda por que a COVID-19 não se desenvolvem em algumas pessoas
Quatro novas Casas da Mulher são inauguradas em SP; veja onde
Saiba quem é Keir Starmer, o novo premiê do Reino Unido
“Se aguentar levantar 5h e ir dormir 00h, aí pode dizer que eu estou cansado”, diz Lula sobre comparações com Biden
Governo realizará “revisão de benefícios temporários”, diz ministro da Previdência