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Desemprego cai para 7,9% no trimestre terminado em julho

A pesquisa do IBGE mostrou que a taxa é a menor para o período desde 2014

Desemprego cai para 7,9% no trimestre terminado em julho - Imagem: reprodução Freepik
Desemprego cai para 7,9% no trimestre terminado em julho - Imagem: reprodução Freepik

Vitória Tedeschi Publicado em 31/08/2023, às 12h39


A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,9% no trimestre terminado em julho. Esta é a menor taxa para um trimestre encerrado em julho desde 2014, quando o indicador ficou em 7%. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 9,1%.

Os dados constam na pesquisa Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira  (31).

Além disso, a pesquisa também revelou que, em comparação ao trimestre imediatamente anterior, entre fevereiro e abril, a taxa de desocupados diminuiu 0,6 ponto percentual, após registrar desemprego de 8,5% nos meses de fevereiro a abril de 2023. Já em relação ao mesmo período de 2022, a taxa de desocupação caiu 1,2 ponto percentual.

O IBGE chegou a informar que esta seria a menor taxa desde fevereiro de 2015, mas corrigiu a informação: no trimestre de outubro a dezembro de 2022 a taxa também chegou a 7,9%.

Com os resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados teve baixa de 6,3% contra o trimestre anterior, chegando a 8,5 milhões de pessoas. São 573 mil pessoas a menos no contingente de desocupados, comparado também ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2022, o recuo é de 13,8%, ou 1,36 milhão de trabalhadores.

Já o total de pessoas ocupadas cresceu 1,3% contra o trimestre anterior, passando para 99,3 milhões de brasileiros. Na comparação anual, houve crescimento de 0,7%, somando 669 mil pessoas ao grupo.

Confira abaixo os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 7,9%
  • População desocupada: 8,5 milhões de pessoas
  • População ocupada: 99,3 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,9 milhões
  • População desalentada: 3,7 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 37 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,2 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,9 milhões
  • Taxa de informalidade: 39,1%
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