Em um dia de turbulências no mercado externo, as bolsas de valores do mundo inteiro caíram em meio às preocupações com a economia chinesa e com a disseminação
Redação Publicado em 28/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h09
Em um dia de turbulências no mercado externo, as bolsas de valores do mundo inteiro caíram em meio às preocupações com a economia chinesa e com a disseminação da variante delta do novo coronavírus. O dólar fechou estável à espera da reunião desta semana do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano).
O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia com queda de 1,1%, aos 124.612 pontos. O indicador passou a cair após os primeiros minutos de negociação. Na mínima do dia, por volta das 13h30, o índice chegou a cair 1,84%, mas reagiu um pouco na hora final de negociação. Em julho, o Ibovespa acumula queda de 1,73%.
Após duas quedas seguidas, o dólar comercial fechou estável, vendido a R$ 5,178, com leve alta de 0,06%. A cotação teve um dia volátil, chegando a R$ 5,20 por volta das 10h e caindo para R$ 5,15 por volta das 12h. Durante a tarde, a moeda operou na estabilidade.
Em todo o planeta, o mercado financeiro teve um dia de tensão. As reações após o anúncio de medidas intervencionistas do governo chinês em empresas de tecnologia e em escolas privadas influenciaram o mercado asiático. O receio de que a variante delta do novo coronavírus provoque uma nova onda de medidas de restrição social em economias avançadas piorou o clima.
O mercado de câmbio teve um dia de menos pessimismo, porém com mais oscilações na cotação do dólar. A moeda norte-americana chegou a cair durante a manhã em relação ao euro e às principais moedas de países emergentes, mas voltou a se valorizar à tarde, na expectativa do resultado da reunião do Fed amanhã (28).
A recente divulgação de dados econômicos fracos no mercado imobiliário dos Estados Unidos reduziu as expectativas de que o Fed antecipe o início da retirada dos estímulos concedidos durante a pandemia de covid-19. Desde o ano passado, os juros básicos norte-americanos estão entre 0% e 0,25% ao ano, no menor nível da história.
*Com informações da Reuters
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