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Economia

Aumento na produção de carnes deve manter preços baixos, prevê Conab

As informações foram divulgadas pela própria Conab como parte do cenário de oferta de carnes para o próximo ano

Aumento na produção de carnes deve manter preços baixos, prevê Conab - Imagem: reprodução freepik
Aumento na produção de carnes deve manter preços baixos, prevê Conab - Imagem: reprodução freepik

Lillia Soares Publicado em 04/04/2024, às 16h37


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê um aumento de 3,9% na produção de carnes bovina, suína e de aves para o ano de 2024. Essa elevação na produção é vista como essencial para garantir que o mercado brasileiro seja abastecido adequadamente e para manter os preços das carnes em níveis mais acessíveis. As informações foram divulgadas pela própria Conab como parte do cenário de oferta de carnes para o próximo ano.

Conforme informa o portal Agência Brasil, prevê-se que o Brasil atinja uma produção de 30,88 milhões de toneladas neste ano, com 21,12 milhões de toneladas disponíveis para abastecer o mercado doméstico.

“Além desse aumento na produção, os preços dos insumos para alimentação animal estão menores para o criador. Essa combinação de fatores tende a sustentar os preços das carnes em patamares mais baixos para os brasileiros e as brasileiras”, afirmou, Edegar Pretto, presidente da Conab.

Segundo as projeções, aproximadamente 10 milhões de toneladas de carne bovinadevem ser produzidas este ano, com 6,6 milhões de toneladas destinadas ao consumo interno no Brasil. Em relação à carne suína, a estimativa é de uma produção de 5,55 milhões de toneladas, das quais 4,22 milhões de toneladas serão disponibilizadas para os consumidores brasileiros.

Quanto à avicultura de corte, espera-se uma produção de 15,4 milhões de toneladas, das quais 10,3 milhões de toneladas serão destinadas ao mercado interno. As exportações desses produtos estão previstas para aumentar: 6,6% para a carne suína, 0,9% para a carne de frango e 15,7% para a carne bovina.

Quanto à produção de ovos, espera-se um recorde com 41,1 bilhões de unidades para consumo, garantindo uma disponibilidade interna estimada em 200,2 unidades por habitante do país, de acordo com informações da Conab.

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