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PREÇO SUBINDO

Após reajuste do ICMS, medicamentos devem ficar mais caros em 2024

Os medicamentos devem ficar mais caros em 2024, devido ao reajuste do ICMS que será feito por alguns estados brasileiros

Os medicamentos devem ficar mais caros em 2024, devido ao reajuste do ICMS que serpa feito por alguns estados brasileiros - Imagem: Reprodução/Freepik
Os medicamentos devem ficar mais caros em 2024, devido ao reajuste do ICMS que serpa feito por alguns estados brasileiros - Imagem: Reprodução/Freepik

Ana Rodrigues Publicado em 01/02/2024, às 07h50


Em 2024, os remédios devem ficar mais caros, devido ao reajuste do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) que será feito por alguns estados brasileiros. Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a carga tributária sobre medicamentos no Brasil hoje é seis vezes maior do que a média mundial.

Segundo o UOL, os remédios já têm um reajuste anual fixo, definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), geralmente feito em março com base no IPCA e repõe os custos da indústria e varejo, como aumentos salariais e custos com aluguel de lojas.

Porém, os medicamentos devem ser submetidos a mais um reajuste, porque 11 estados devem aumentar o ICMS em 2024, com a justificava de que houve queda na arrecadação. Em nota técnica, a Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal) no final de novembro, informou que os estados perderam cerca de R$109 bilhões de ICMS por conta das mudanças na cobrança do imposto.

Os estados que realizaram esse reajuste são: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rondônia.

Segundo a Abrafarma, o aumento da alíquota irá variar de 1% a 2%, e o aumento será inevitavelmente repassado ao consumidor.

A carga tributária sobre medicamentos no Brasil (36%) está seis vezes maior da média mundial, que é de 6%, alertou a Abrafarma. Sergio Mena, CEO da Abrafarama, ainda reitera que o imposto sobre medicamentos é "absurdo" e já estava aumentando nos últimos anos.

Como é um bem essencial para as pessoas, o normal é o imposto ser zero. Quando tem, a média global é 6%. A gente teve uma pequena vitória para os consumidores, e isso é repassado diretamente ao preço [dos medicamentos]: na reforma tributária a saúde foi considerada setor prioritário e a alíquota [do IVA] vai ser 40%. Então a gente vai ter uma redução de 60%".
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