Em entrevista, Beatriz Matos deixou claro seu ponto de vista sobre o caso
Juliana Rodrigues Publicado em 07/08/2022, às 09h46
Passado dois meses do falecimento do indígenista Bruno Pereira e jornalista Dom Philips, ainda é difícil para a viúva de Bruno.
A sociedade lamentou pelo indigenista, ela lamentou pelo homem, marido e pai de seus filhos. Em entrevista ao Globo, a primeira emissora em que se pronunciou sobre o ocorrido, declarou somente agora entender a dimensão da gravidade do crime. “Não só foi uma violência contra a nossa família, foi uma violência contra a defesa dos povos e territórios indígenas do Brasil”, segundo ela.
O bate papo que durou quatro dias, ora interrompido pela saudade, ora interrompido para não transmitir qualquer tipo de dor à família, Beatriz expõe que se preocupa com sua própria segurança e dos filhos.
Quanto mais o tempo passa, maior é dor da saudade, para e viúva, família e amigos. Contou que precisou da ajuda de para contar da morte do pai aos filhos.
Tal crime demonstra que os ativista que lutam pelas causas indígenas, além dos próprios indigenas, eles e suas famílias estão à mercê. Embora tenha grandes conquistas, ainda estão sujeitos a esse tipo de situação.
Relatou que Bruno recebia ameaças desde 2015, mas sempre foi cauteloso para que ela não descobrisse, apontou que as buscas iniciaram por partes dos indigenas e Unijava, o governo só auxíliou nas buscas após quatro dias do desaparecimento.
Confirma que apesar dos fatos, irá permanecer na luta ao lado dos povos indígenas .
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