A cidade de São Paulo quer eliminar o diesel tradicional do sistema de transporte público em menos de uma década. “Até 2030, nós pretendemos não ter ônibus a
Redação Publicado em 29/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h00
A cidade de São Paulo quer eliminar o diesel tradicional do sistema de transporte público em menos de uma década. “Até 2030, nós pretendemos não ter ônibus a diesel na cidade de SP. No máximo, nós podemos ainda eventualmente absorver uma tecnologia orgânica e trabalhar com as rotas tecnológicas livres de diesel. A busca de São Paulo, a opção paulistana, é a eletrificação total da nossa frota”, afirma o secretário-executivo de Mudanças Climáticas da prefeitura, Antonio Fernando Pinheiro Pedro, em entrevista à GloboNews.
A capital possui uma frota operacional formada por 13.841 coletivos. A maioria é movida a diesel. De acordo com dados da Secretaria de Transporte e Mobilidade, há, em toda a cidade, 201 trólebus, veículos tradicionais da frota paulistana movidos com o auxílio de cabos presos aos fios elétricos da rua, e 18 coletivos elétricos a bateria.
Uma lei municipal de 2018 determina a eliminação gradual das emissões de dióxido de carbono (CO²) pela frota de ônibus da cidade até 2038.
Apesar do baixo número atual, a frota paulista caminha não apenas rumo à descarbonização como para a eletrificação da maior parte dos coletivos, segundo o secretário Pinheiro Pedro.
“Nós estabelecemos junto à Câmara Municipal de São Paulo um Plano de Metas bastante ousado. Esse plano prevê mais 2.400 ônibus elétricos até 2024. Nossa meta é quase 20% da frota entregue até 2024. Já estamos com metas bastante ousadas e já estabelecidas para a retomada dos prazos rumo à descarbonização de nossa frota”, diz o secretário.
O Plano de Metas prevê a inclusão no sistema de 2.600 ônibus elétricos a bateria até 2024.
O processo de descarbonização da frota de ônibus paulistana influi em outras opções de matriz energética, de acordo com o secretário. “É um processo de transição. É importante que a matriz de eletricidade para fornecimento dessa energia também seja limpa. Então, nós temos que observar a necessidade de um ciclo completo para o fornecimento de energia para a eletrificação da frota. E, segundo, em que base nós podemos ter esta transição para a eletrificação da frota. Isso se faz de algumas formas importantes. Nós precisamos estabelecer que tipo de matriz de frota nós desejamos para os próximos 10, 20 anos.”
De acordo com o secretário, há desafios na área de infraestrutura para a implementação da frota elétrica em toda a cidade. “A frota por trólebus é mais complexa, exige um investimento em infraestrutura muito grande, postes, fios, sistema alimentador, isto tem um custo aproximado de quase R$ 1 milhão por quilômetro na cidade de São Paulo”, explica.
E emenda: “Mas os ônibus a bateria também necessitam de uma infraestrutura. Há a entrega da carga de energia necessária, não só para as garagens, mas também para alguns terminais. Estamos observando, nos contatos com as montadoras, uma possibilidade de termos um volume de entregas de ônibus na ordem de 200 a 300 ônibus por algumas montadoras e 100 a 150 por outras. Ou seja, ainda há um volume muito pequeno de fornecimento de ônibus a bateria para as demandas da cidade”.
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G1
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