A tragédia que deixou nove jovens mortos durante uma ação policial em um baile funk em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, completou dois anos nesta
Redação Publicado em 02/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h10
A tragédia que deixou nove jovens mortos durante uma ação policial em um baile funk em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, completou dois anos nesta quarta-feira (1º) e o dia foi marcado por homenagens.
Parentes das vítimas e moradores da comunidade se reuniram no começo da tarde desta quarta para um ato no Vale do Anhangabaú.
Em cartazes, faixas e camisetas, lembraram os jovens que tinham entre 14 e 23 anos e participavam do Baile da DZ7 na madrugada de 1º de dezembro de 2019. A manifestação terminou na Praça da Sé, no Centro, onde uma missa foi celebrada pelo padre Júlio Lancellotti.
Os manifestantes pediram a punição dos policiais que fecharam acessos da favela e jogaram bombas de gás nos frequentadores do baile, provocando o tumulto.
Na Justiça comum, 13 policiais militares são réus no processo que apura a responsabilidade pelas mortes em Paraisópolis. Todos os agentes respondem aos crimes em liberdade. Doze deles são acusados pelo Ministério Público (MP) pelo crime de homicídio com dolo eventual, que é aquele no qual se assume o risco de matar. Um 13º agente é réu por expor pessoas a perigo ao soltar explosivos nelas.
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G1
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