Um falso médico que amputou a perna de um paciente depois de um acidente em Lavrinhas (SP) atuava como contratado da empresa que presta serviços médicos para
Redação Publicado em 16/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h20
Um falso médico que amputou a perna de um paciente depois de um acidente em Lavrinhas (SP) atuava como contratado da empresa que presta serviços médicos para a concessionária que administra a via Dutra. Ele usava um diploma falso e não tem registro no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp).
O g1 apurou que já havia um boletim de ocorrência contra ele por exercício ilegal da profissão, quando tentou se passar por médico na capital. O Cremesp informou que vai denunciar o falso profissional ao Ministério Público e abrir apuração contra a empresa que o contratou. Ele também é investigado pela Polícia Civil.
Gerson Lavísio atuava como médico no resgate da rodovia e passou a ser investigado nesta segunda-feira (15) depois de ser flagrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com um CRM (registro profissional) falso, em nome de outro profissional. Na delegacia, segundo a Polícia Civil, ele confessou não ter formação médica.
Nesta terça-feira (15) ele se recusou a falar sobre o caso com a reportagem e tanto a concessionária, quanto a terceirizada responsável pela contratação de médicos, se disseram “surpreendidas”. À Polícia Civil, ele admitiu que não tem registro de médico e nem faculdade de medicina(leia mais abaixo).
Homem atuava como médico socorrista contratado por empresa terceirizada da CCR Rio-SP — Foto: Polícia Rodoviária Federal
A suspeita sobre o falso profissional começou quando atendia as vítimas de um acidente na rodovia em Lavrinhas neste domingo (13). Um engavetamento entre três caminhões deixou um motorista preso nas ferragens, um homem de 36 anos. Durante o atendimento, ele decidiu amputar a perna da vítima ainda na pista.
De acordo com a PRF, após a medida, a equipe técnica do resgate acionou os policiais por estranharem a decisão e a falta de técnica para o procedimento. A polícia então fez uma consulta sobre o médico e descobriu que ele apresentava um CRM cadastrado no nome de outro profissional e o levou à delegacia, onde confessou não ser médico.
Gerson atuava como médico de resgate contratado no modelo prestador de serviço para a Enseg, que é terceirizada da concessionária CCR SP-Rio. Na contratação, segundo a empresa, ele apresentou cópia do diploma e um protocolo de abertura de pedido de CRM junto ao Cremesp feito em 9 de fevereiro deste ano.
Nesta terça-feira o conselho confirmou que o pedido continha um diploma falso, o mesmo que ele apresentou à empresa. Ele alegava ter se formado em 2021 em uma universidade em São Paulo.
Com isso, o Cremesp informou que vai denunciá-lo ao Ministério Público por falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão.
O órgão disse ainda que, por parte da Enseg, empresa responsável pela contratação, houve imperícia e que o médico responsável pela empresa vai ser acionado em procedimento administrativo por infração ao código de ética médica.
A vítima de amputação, um motorista de 36 anos, seguia internado nesta terça-feira (15) na Santa Casa em Lorena.
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G1
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