Balanço da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) contabilizou 762 toneladas de resíduos recolhidos no réveillon no Rio de Janeiro, sendo 351 toneladas apenas em Copacabana. Às 10h da quarta-feira (1º), as pistas da Avenida Atlântica já estavam lavadas com água de reúso e abertas ao tráfego de veículos. A operação limpeza em Copacabana mobilizou 1,2 mil garis.

Na Barra da Tijuca, foram 142 toneladas de lixo recolhidas, em Ipanema e Leblon, 90 toneladas, no Recreio, 63 toneladas, no Piscinão de Ramos, 17 toneladas, e na Ilha do Governador, 32,5 toneladas, entre outros pontos.

Em Copacabana, o número foi menor do que no ano passado, quando foram recolhidas 385 toneladas de resíduos. No ano passado, na capital, foram contabilizadas 757 toneladas de lixo.

Segundo a Comlurb, a pré-limpeza de Copacabana foi feita das 20h da terça-feira (31) às 5h de da quarta (1°), com o recolhimento de 46 toneladas de resíduos, sendo cerca de 4,5 toneladas de materiais potencialmente recicláveis.

De acordo com a companhia. 3.420 funcionários foram distribuídos nos diversos pontos de festejo, com apoio de 177 veículos, entre eles caminhões basculantes, compactadores, do tipo gaiola e pipas, e mais 35 equipamentos, como pás mecânicas, mini pás e tratores de praia. Foram instalados 1.315 contêineres e 140 caixas metálicas de grande capacidade.

Praia de Copacabana

A Praia de Copacabana amanheceu lotada. O personal trainer Luiz Gabriel de Oliveira é um dos que estavam desde cedo na orla. Ele veio de Rio Claro, em São Paulo, com dois amigos, para curtir a virada do ano. Ele contou que é a primeira vez que vem ao Rio e aproveitou para conhecer pontos turísticos como o Cristo Redentor e a roda-gigante Rio Star na Praça Mauá, na região central. “Vim ver os fogos. Me surpreendi e gostei muito”.

Para ele, a operação limpeza foi eficiente ao recolher resíduos na orla desde cedo. “É importante, porque o Rio é uma cidade turística”. O turista paulista disse ter presenciado alguns furtos na festa da virada, apesar do forte policiamento. “Tinha muitos policiais rondando. Mesmo com segurança, não tem como, é muita gente e, então, acabam aproveitando a oportunidade para fazer os furtos”.

Moradora da Pavuna, na zorte norte do Rio, Fernanda Jesus chegou à praia de Copacabana às 12h de ontem acompanhada do filho de 2 anos e de amigos. “Estou cansada, mas firme e forte, aproveitando esse calor maravilhoso”. Ela aproveitou para recolher material reciclável para vender e conseguir uma renda extra neste início de ano.